quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Persistir

Persistência realmente não fazia parte do meu dicionário, mas ultimamente acredito ser um exemplo disso...

Mas não vim falar de regime não, podem ficar tranquilas que o assunto de hoje é outro: comidas (hahahaha, mas pior que é outra coisa mesmo!!!).

Eu tenho mania de não gostar de algumas comidas... Umas é porque acho ruins mesmo, mas outras eu nunca experimentei e já não gosto...

A rúcula volta e meia eu como pra ver se me acostumo ao gosto, mas toda santa vez eu acho horrível... Rabanete também não tem tido muitas chances comigo...

Mas cebola era uma coisa que, realmente, eu não suportava... Sempre fui conhecida por tirar pedadinho por pedacinho de cebola que estivesse no meu prato, e até hoje tenho o costume de, ao picar a cebola, fazer os pedaços menores que conseguir... Mas eu nunca dispensei a cebola como tempero, pois sempre achei, digamos, "saborosa"...

Até que eu pensei: "quer saber, se tem tanta gente que come, é porque deve ser bom, e agora vou começar a gostar"... E então eu comecei comer cebola...
De início eu comia aquelas mais cozidinhas que vêm nos bifes acebolados... Depois fui me acostumando ao gosto até que até as menos cozidas já estavam acostumando meu paladar... O segundo passo foi não ligar pras cebolas nas demais comidas, e consegui... Hoje eu não fico mais "ciscando" a comida; simplesmente coloco na boca, mastigo e engulo...
Só ainda não consigo comer a cebola na salada... Eu a-do-ro o sabor do tomate quando coloca-se cebola, mas simplesmente ainda não consigo gostar do sabor dela... Quem sabe um dia né?

Outra coisa foi com o Yakult (lactobacilos...). Minha primeira impressão foi horrível, mas depois continuei tomando e acostumei com o gosto, tanto que hoje já posso dizer que gosto.

Mas eu lembro até hoje qual foi a minha primeira experiência assim: eu que cozinhava na casa da minha mãe... Volta e meia tinha couve. Então eu tirava as couves lá do pé de couve, lavava bem bonitinho, picava em fatias finas, dava uma queimada com água fervente e reservava. Aí, em uma frigideira, eu colocava uns bacons e deixava eles bem torradinhos, e depois colocava a couve ali pra dar uma torradinha também (não é torrar que diz, mas esqueci totalmente o nome agora...).
Eu lembro que era colocar na mesa que parecia guerra. Um tentando ser mais rápido que o outro e pegar mais que o outro, hahahaha. Era divertido ver que eles gostavam da minha comida. Mas eu olhava e simplesmente achava que devia ser ruim.
Depois de vezes e mais vezes eu pensei: "hoje vou experimentar". Comi. Não gostei. Depois eu comi novamente. Continuei não gostando.
Mas com o tempo eu fui gostando, e cada vez mais!

Hoje em dia até consigo comer tranquilamente nos restaurantes (cuja receita não tem naaada a ver com a couve que eu fazia), até mesmo as que não foram queimadas com água antes.

Hmmm. Virou modinha agora mas, #ficaadica.

Não deixem de comer as coisas pois achou-as ruins... A primeira impressão não pode contar...

Volta e meia experimente novamente. Vaaai que, né?! Comigo aconteceu inúmeras vezes já de eu começar gostar de uma comida que antes me dava ânsia de vômito...

É só ter coragem, paciência e persistencia :D

4 comentários:

  1. ...é...primeira vez...que eu vejo, nestas minhas visitas aos blogs...sobre...comida "ao contrário", rs. Boa idéia....
    Abraços e sucessos!
    felisjunior.blogspot.com/

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  2. hehehe, é, eu tenho uma certa pira com algumas comidas... a tal da rúcula certamente está no topo da lista... mas quem sabe um dia...

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  3. Então imagina a cara que fiz quando a nutricionista mandou a clisselda fazer suco de couve para eu tomar, quando fui operada do coração. Era necessário para a recuperação, etc. Daí a clisselda fez suco de couve com laranja. E não é que fica bom? Aliás, muito bom. Pesquise a receita um dia e faça pra ver. É uma delícia. Com limão t bem.

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  4. Imagino mesmo, hahaha, mas acontece né?! É bom pelo menos experimentar pra saber que é ruim, hehehe.

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