quarta-feira, 15 de julho de 2015

O Casamento

Acabei de constatar que nunca tinha escrito nada sobre o casamento, e se duvidar nem nada sobre o noivado também, então se preparem pois suponho que esse post ficará enorme, hahaha.


A decisão

Desde o início eu falei pro Ed que não queria ‘ser enrolada’. Sim, eu falei. Eu acho que não há necessidade de namorar por muito tempo... Depois de uns dois ou três anos você já conhece a pessoa o suficiente, e acredito que não vai conhecer mais se ficar outros oito anos namorando.
Também nunca achei atraente nós termos uma vida praticamente de casados, sendo que o Ed ainda morava com a mãe e nunca precisava me ajudar a limpar a casa (nunca escondi que odeio fazer serviços domésticos, aliás, nem dele eu escondi... Se não me engano já nos primeiros dias de namoro eu avisei que ele tinha conhecido uma namorada e não uma empregada doméstica).
Sendo assim, mais ou menos um ano depois de nos conhecermos, eu já comecei falar sobre casamento. Percebi que ele não estava muito confortável sobre o assunto... Aí fui conversar com uma amiga sobre o assunto e ela disse que achava que eu estava pressionando demais querendo falar de casamento tão cedo.
Eu aguentei firme minha vontade de ficar divagando sobre esse assunto quando estava com ele, e deu certo, pois um tempo depois eu perguntei e ele confirmou que se sentia desconfortável ao falar sobre casamento (àquele tempo, no caso).


O início

Nós nos conhecemos pessoalmente em 02 de dezembro de 2011 e casamos em 27 de junho de 2015. Deu 1303 dias / +- 186 semanas / +- 43 meses / 3 anos e 7 meses.
Decidimos o dia quando visitamos o Buffet.
Era a saga da visitação de espaços, e aquele espaço nós achamos perfeito. Não tinha mezanino e nem eram dois pisos, não precisava subir escadas nem pegar elevador. O lustre logo na entrada foi o colírio. A combinação do lustre com a mesa de espelhos ficou maravilhosa aos nossos olhos, e a decoração deles era simplesmente perfeita pra mim  (Ed não se importava muito com a decoração, então eu escolhi sozinha UHULLL).
Era mais ou menos agosto, e decidimos casar em outubro, só que o buffet fez um desconto legal pra casarmos em junho. Escolhemos o dia 27 pra demorar mais pra chegar (já bastava ter escolhido uns meses antes da ideia inicial, então pelo menos o dia teria que ser mais pro final do mês).
Depois disso, pagamos o espaço à vista e parcelamos a decoração e o buffet em 10 vezes, e isso tudo no mesmo lugar, que foi o espaço Kazuah, em Osasco.


A preparação

Aí em seguida contratamos a fotografia e filmagem. E pronto, já tínhamos tudo o que precisávamos pra casar, kkkkk.
Depois decidimos pelo mestre de cerimônias, pois alguém disse que a cerimônia com o juiz é meio rápida e sem graça. Pagamos em duas vezes, metade na entrada e metade em junho. Pagamos o bar tender à vista e depois pagamos mais um pouco pra ter copos de acrílico ao invés de copos de plástico.
O sapato da noiva comprei dois, mas acabei não usando nenhum dos dois e optando por um que eu já tinha em casa...
E aí é aquela coisa. São muitos detalhes.
Pra me ajudar eu peguei um checklist no site vestida de noiva, e era bem completo: http://vestidadenoiva.com/checklist/.

Minha planilha – simples -  de orçamento, tinha esses itens que estão abaixo.
Depois de um tempo, resolvemos aumentar o tempo de festa pra 8 horas, e então por isso que vocês verão umas linhas de “extra”.

BUFFET
SALÃO
DECORAÇÃO E BUQUÊ
BAR
SAPATO NOIVA
TRAJE DO NOIVO
WHISKY
MAKE E CABELO
FOTO E VÍDEO
BIJU
PAPEL PICADO
TOPO DE BOLO
LEMBRANCINHAS - BOLACHA
CONVITES
HORA EXTRA BAR
LEMBRANCINHAS - PADRINHOS
BRIGADEIRO DE COLHER
VESTIDO NOIVA
KIT FESTA
LUA DE MEL VOO PARA NATAL
ESTACIONAMENTO/VALLET
CASAMENTO CARTÓRIO
CHINELOS
CERVEJA CASAMENTO
MESTRE DE CERIMÔNIAS
LINGERIE
ASSISTENTE
HORA EXTRA SALÃO
2 SEGURANÇAS
GERADOR
COMIDA DA MADRUGADA
DOCES EXTRAS
LUA DE MEL HOTEL EM NATAL
LUA DE MEL HOTEL EM PIPA
NÚPCIAS
EXTRAS DO DJ

Sobre os valores, nós gastamos algo em torno de 53 mil, mas não vi necessidade de colocar a coluna de valores aí em cima... Nós ganhamos uma rica contribuição dos meus pais e da minha sogra pra ajudar pagar as contas, e sem eles nós estaríamos encrencados agora, hahahaha.


Os últimos momentos









Casamos no civil no sábado anterior, e pegamos a semana de licença pra organizar os detalhes finais.
Fomos buscar alguns convidados no aeroporto, buscamos e organizamos os chinelos, assistimos o restante do breaking bad, etiquetamos o que teria que ser levado pro buffet, e, tchatchatcha tchannnnnnnn, colocamos o brigadeiro de colher nos coraçõezinhos de acrílico...
Pra essa última etapa, precisamos da ajuda de todos os parentes.
Eu me arrependi umas trocentas vezes dessa ideia do brigadeiro de colher.
Nós achamos o bem casado muito caro, e então eu resolvi que faria eles em casa. Assisti vídeos de bem casado e resolvi que nós nunca conseguiríamos faze-los. Aí veio a ideia do brigadeiro de colher, mas sinceramente hoje eu acho que deveríamos ter encomendado de alguém, pois dá muito trabalho.
Ok, passou.
Bom, eu me senti uma barata tonta quando todo mundo começou chegar.  Tinha muita coisa pra fazer, pra organizar, e eu nunca fiz isso na vida. Nós nunca tínhamos recebido ninguém em casa, e pra piorar ainda tinha que organizar a linha de produção dos brigadeiros de colher, ahahaha. Sério, não recomendo deixar o brigadeiro de colher por último.
Ah sim, nós demos de cara com um brigadeiro de colher da Nestlé, e então achei muito mais fácil comprar pronto do que fazer em casa... Mas mesmo assim dá muito trabalho.
Ok, parei de falar disso.

Só vou colocar umas fotos:


Joguei tudo na pia pra lavar...





O dia

Fiz as unhas no sábado de manhã bem cedo.

Minha manhã foi bem tranquila... Fomos no aeroporto uma vez só nesse dia.
Almocei, descansei.
Meu horário no salão de beleza era às 15. Aí como resolveram inaugurar uma rua aqui do lado e o trânsito ficou péssimo, saí de casa 14:30. Cheguei lá uns 20 minutos antes do meu horário. É tão perto que se eu tivesse ido a pé teria chegado antes, mas com vestido, saiote e tudo mais é sem chance ir a pé, rsrs.
Cheguei lá e a primeira coisa que fiz foi avisar que cheguei e que meu horário era às 15. A segunda coisa que falei foi que eu estava SUPER tranquila, e que a ÚNICA coisa que me faria ficar nervosa seria elas atrasarem. Mas elas me GARANTIRAM que não atrasariam e que às 19 horas eu sairia de lá.
Explico: meu casamento foi marcado pras  20 horas, mas a hora do convite era 15 pras 20, e eu ODEIO me atrasar, pra qualquer compromisso que seja. Sempre prefiro chegar antes e ficar sozinha esperando do que chegar atrasada, então por isso eu marquei pra sair do salão uma hora antes de eu entrar... Imaginei que elas fossem atrasar um pouco, mas mesmo que atrasassem meia hora ainda daria tempo de eu chegar e entrar às 20.
Fiquei no salão esperando pra ser atendida até perto das 16:30. Fui até conferir o horário no celular (eu tinha impressão que tinham me atendido às 17), pois depois que elas fizeram a escova eu mandei uma mensagem no whats app da minha cunhada.
Eu não gostei da escova, ela ficou péssima e meu cabelo parecia uma vassoura, mas não reclamei pois imaginei que não precisariam se preocupar com a escova uma vez que fariam cachos, afinal não manjo nada de “cabeleireirismo”. Se liga na foto... Sério gente, meu cabelo NÃO É FEIO ASSIM:


Aí duas assistentes enrolaram tudo, passando um spray antes e construindo os cachos com o baby liss.
Depois foi feita a maquiagem, que eu gostei muito! Os produtos são de primeira linha e a maquiadora é sensacional.


Teve até quem disse que “nem parece você”, coisa que eu discordo, pois parece comigo sim, só que maquiada (ninguém fica tão diferente assim depois de uma camada de base e um cílio postiço), só fica uma versão mais, tipo, “maquiada”.
Bom, quando era mais ou menos 18 horas foi quando avisei a última vez que eu não queria me atrasar. Depois disso eu constatei que, apesar de estarem me garantindo que eu não me atrasaria, seria isso mesmo que aconteceria, e aí eu comecei a ficar nervosa. Minhas mãos gelaram e eu comecei ficar mais quieta.
Quando eram aproximadamente 19:30 eu ainda não estava de penteado feito. A cabeleireira achou que os cachos não estavam bons e mandou fazerem outros.
Então elas pegaram mecha por mecha, pentearam, passaram spray novamente e baby liss novamente. Meu cabelo ficou duro e com um aspecto ruim. Mas o penteado final ficou lindo.


Quando ela colocou a tiara eu achei maravilhoso, e com o véu eu me achei linda.
Me vesti o mais rápido que consegui nervosa como estava. As mãos estavam frias e meio duras, mas tudo deu certo.
Saí do salão às 20 (conferi agora também no whats app). No carro eu não estava TÃO nervosa (quem me viu entrando entende porque falo isso, hehe). Quando eu estava chegando no salão minha cunhada avisou pra ir devagar, pois um casal  de padrinhos ainda não havia chegado. Eu só perguntei de que casal se tratava e minha resposta foi “pqp”, kkkkkk.
Bom, realmente eu detestei ter me atrasado, mas se eu tivesse chegado no horário eu teria ficado esperando lá fora, então todos concordaram que “deu tudo certo”, mas mesmo assim odiei ter me atrasado.
Mas aí quando nós estacionamos lá na frente os padrinhos já haviam chegado, e não precisei esperar nadinha.
Aí eu saí do carro e sei lá o que deu, eu fiquei mega hiper blaster tri nervosa. Eu queria chorar, mas as vezes queria rir, as mãos estavam geladíssimas, mas eu não estava com frio.
Aí tudo começou e depois eu entrei. Eu nunca me vi tão nervosa, achei que ia beijar o chão.
Quando cheguei no Ed, minhas mãos e pernas estavam tipo enformigadas e sem sensibilidade. Tomei uma água e depois disso tudo aconteceu muito rápido.

Se liga na minha mão: kkkk



Ahhhh agora eu tava bem já hehehe


Acho que nunca vou me esquecer da minha sogra me falando que eu não comeria nada no casamento, que não adiantava eu ficar enchendo o saco por causa da comida (ela não usou essas palavras, claro). E eu dizia assim  “é minha festa, eu estou pagando e eu vou comer de tudo e beber muito”. Pffff, mal consegui comer, mal consegui beber, e nem consegui cumprimentar todo mundo e tirar foto em todas as mesas.
Quando vi o salão estava vazio e a gente tinha que sair.
Pegamos o que sobrou dos brigadeiros de colher, das bolachas de chopp, uns salgadinhos e docinhos, bolo, uísque e tal, e fomos pro hotel. A pé. HAHAHAHAHA eu queria ter visto a cena.
Dormimos que nem dois anjos.
E aí FIM.

sábado, 11 de abril de 2015

Minha opinião sobre os 10% do garçom

Só pra variar, aqui estou para reclamar de uma coisa que me deixa indignada.
Quero deixar claro que essa é a minha atual opinião, e que se você usar argumentos bons a favor de outro ponto de vista, sim, eu posso vir a mudar de opinião, ok?
Pré-história 1: eu e o Ed fomos viajar pra Salvador esses tempos, e um dos passeios que nos falaram que era imperdível era Arraial d’Ajuda. Fomos com a CVC mesmo, de ônibus, aí o ônibus deixou a gente em um restaurante na beira da praia, meio isolado, e a gente resolveu ficar por lá mesmo, pra não correr o risco de ir pra longe e perder o horário de voltar (obviamente eles sabem que a gente pensa assim, e por isso devem levar a gente praquele lugar, hehe).
O restaurante, que eu não lembro o nome, tinha um muro de pedras pra separar as áreas do lugar em duas, uma que ficava mais embaixo, na areia da praia mesmo, onde você podia molhar os pés na água caso viesse uma onda mais forte, e outro lugar mais acima, antes do muro, que também tinha areia, mas que não correríamos o risco de ficar molhados.
De início fomos para as cadeiras na praia. Pedimos uma cerveja ao garçom, super educado e atencioso, inclusive, e ficamos aguardando, até que vimos que as ondas não estavam pra brincadeira, e então subimos e ficamos na parte “seca”. Lá não fomos mais atendidos por aquele garçom, e, aliás, praticamente nem fomos atendidos, pois foi péssimo. Demorava uma hora pra conseguir cada cerveja, e pra almoçar foi outro parto. Por um lado é bom, pois a cerveja era cara e assim não gastamos muito, mas eu também não tinha dito que a gente foi pra lá pra economizar, certo? Bom, quando a gente cansou de ser mal atendido, resolvemos fechar a conta, pagar e ficar sentado lá perto da van que nos levaria pra balsa.
A pessoa do caixa adicionou os 10% e eu falei que não queria pagar. A pessoa retrucou dizendo que eles avisaram que seria cobrado, pois estava escrito no cardápio. Eu rebati falando que não era obrigada a pagar, e que não queria pagar, e também que, inclusive, não pagaria, pois fui mal atendida. Depois de “muita tensão”, a pessoa concordou em não me cobrar o adicional, paguei e fomos sentar. Antes mesmo de encostar a bunda no assento, o garçom (aquele primeiro, o legal) veio tirar satisfação de por que a gente não tinha pagado os 10%. Disse que não recebia salário e que dependia daquela remuneração. Aleguei que, meu filho, eu não tenho culpa se esses 10% são só o que você recebe, e que eu só tinha sido bem atendida por ele, mas que isso foi nos primeiros 3 minutos, e que todo o restante do tempo eu tinha sido mal atendida e ignorada, e que eu não me senti confortável em pagar um adicional pelo péssimo serviço. FIM.

Pré-história 2: antes desse episódio, teve uma vez que eu fui, com uma galera, num restaurante/bar (que não sei se posso falar o nome), no Shopping Tamboré. Consumimos e depois fomos pagar a conta. Pedimos pra dividir pelo número de pessoas e cada um foi pagando sua parte. Quando chegou na minha vez, falei que não pagaria os 10%, pois fui mal atendida. Até aí tudo bem, mas então eu falei que queria o CPF na nota, e a pessoa do caixa me informou que não poderia emitir a nota fiscal, uma vez que eu não paguei os 10% e então o valor não batia.
Oras, mas esses safados nem lançam os 10% na nota, por que raios não pode emitir a nota?
Olhei pra cara da pessoa, olhei pro celular, desbloqueei, e perguntei o nome, pois eu ia anotar.
Aí, milagres acontecem, a pessoa me olhou com cara de ódio e perguntou qual era o meu CPF, e como num passe de mágica agora ela poderia imprimir a nota pra mim. FIM.

Pré-história 3: ontem eu fui no chá de bebê de uma amiga minha, em um lugar que vende comida árabe (e esfiha de queijo com bastermá) aqui perto de onde trabalho, e que também não sei se posso dizer o nome (rsrs). Aí nesse lugar eles também não fazem comanda individual, mas até então tudo bem, pois é só um saber direito o que consumiu e pagar sua parte no fechamento da conta.
A surpresinha apareceu quando fui pagar a conta, pois era a gente mesmo que tinha que pegar o cardápio, ver o preço das coisas que consumimos, somar, e dizer o valor total pra pessoa do caixa. Só que, OPAAA, “todos tinham que pagar, obrigatoriamente, os 10%, já que uma pessoa tinha pagado, senão não daria o valor correto no final das contas”.
Mas, pera aí. Se eu quiser pagar 9% de taxa adicional eu pago. Se eu quiser pagar 1%, ou 60%, eu posso, porque eu sou o cliente e eu quem decide o quanto acho que o garçom merece. Claro, ontem eu fiquei chocada demais, a fila estava grande demais, e eu não tive paciência pra debater com a atendente. Mas depois que paguei eu fiquei matutando aquilo, e o resultado é que estou aqui, me abrindo com vocês. FIM.


Aí, antes de eu vir digitar, fui ler sobre o assunto na internet e me deparei com os seguintes textos:





Ambos acessados em: 




Ok, posso ser obrigada a pagar, desde que isso me seja informado com antecedência, mas se eu achar que fui lesada, posso ir no PROCON pedir minha grana de volta. E, além disso, posso pagar o quanto eu quiser de gorjeta. Entendi certo?
Não é só uma questão de ser mão de vaca, como sei que tem gente que pensa. É uma questão que não achei meu dinheiro no lixo e sim batalhei por cada centavo, e não gosto de dar dinheiro pros outros se não for o correto e justo. E é uma questão que não gosto de fazer papel de trouxa, e nem gosto de ser lesada.
Por exemplo, outro dia fomos num restaurante que chama Madero, no Shopping Eldorado, e fomos tão bem atendidos que me senti ótima em pagar gorjeta. A gente até ficou impressionado com a educação, treinamento, formalidade e rapidez da equipe, e volta e meia comentamos sobre isso, como se fosse o acontecimento do ano.
Pois bem, então volto a afirmar: não gosto de pagar 10% quando sou mal atendida. Do contrário, acho justo pagar, e pago com gosto.
Acho uma “puta palhaçada” o que esses comércios fazem com a gente. E tenho dito!

domingo, 29 de junho de 2014

Rodar a baiana no sábado de manhã é fogo!

Há muito tempo atrás eu encomendei um porta-joias. Era um marceneiro de Pato Branco. Quando a caixa chegou, eu vi que o cara fez tudo do errado. Eu tinha especificado a caixa tudo certinho, fiz até um desenho e uma maquete dela, mas não deu certo. Consegui vender e encomendei outra, que veio errado novamente.
Aí desisti desse marceneiro e encomendei de um lá de perto de Maringá, mas esqueci do nome da cidade agora. Pois dito e feito, o cara fez errado. E o pior, encomendei a caixa em fevereiro e o maldito entregou a caixa só em setembro. Quem ia decorar a caixa pra mim seria uma cunhada que eu tinha na época, mas aí ela deixou de ser minha cunhada e, aparentemente, não queria mais decorar a tal caixa pra mim, pois ficou enrolando por um ano, até que a convenci a enviar a caixa pra mim que eu mesma decoraria. UFA, a caixa chegou até mim. A caixa chegou até mim já faz um tempão, e eu comecei a decorar ela com o maior gás do mundo, só que decorar não é uma tarefa das mais fáceis né... Cansa muito e as ideias não aparecem assim do nada... Além que você tem que ir até as lojas comprar as coisas e tudo tem que combinar... Mas até que agora eu praticamente terminei de decorar a bendita da minha caixa...
Aí que estava faltando míseros detalhes e, aproveitando que na terça foi feriado na cidade onde trabalho, fui “pro centro” da cidade vizinha comprar o que estava faltando... Comprei umas miçangas, uns parafusos, uma dobradiça. Mas o que eu realmente precisava era da dobradiça. Aí cheguei em casa, peguei a sacolinha da dobradiça e cadê? A mulher do caixa não me entregou a dobradiça, aaaaa que droga L

Bom, o fato é que, nesta loja da dobradiça, que chama Criarte Essências, eu entrei pra comprar uma dobradiça, mas a gente vai olhando as coisas que tem pelas lojas e acaba saindo com mais de uma coisa... Neste dia, em específico, eu gostei de uns baleirinhos, tipo esses aqui:

Perguntei o preço e a moça se “embananou” um pouco mas resolvi comprar, pois era coisa de menos de 6 reais cada e não achei muito caro. Ainda mais que, se comprasse de 10 pra mais tinha desconto de atacado. Aí comprei um saco de miçangas e a dobradiça e já era, paguei e fui embora.
Como disse, chegando em casa fui pegar minha dobradiça e nada, então encuquei com o preço que eu tinha pago, pois gastei 61 reais no cartão e tinha voltado pra casa sem o que eu tinha ido comprar.
Na minha cabeça, o baleiro, sem desconto, era 5,70, e a miçanga tinha dois adesivos de preço, um de 4 reais e outro de 1,99. Então logo deduzi que ela me cobrou 57 dos potes e mais 4 reais de miçangas, e não tinha cobrado a dobradiça. Só que eu achava que esses 5,70 era o preço sem desconto de atacado, então já fiquei com aquela impressão que elas tinham me lesado.
Segurei a bola e fui lá no sábado, que era o dia que eu tinha livre. Chegando lá, paguei o estacionamento de rua (da outra vez coloquei num outro estacionamento que deu 8 reais, mas dessa vez, na rua, gastei somente 1 real), e entrei na loja.
Descobri que, na verdade, o pote custava 5,90 e com o desconto de atacado saía por 5,70, mas como paguei no cartão eu não havia recebido o desconto, uma vez que eles só dão desconto pra pagamento em dinheiro. Me senti meio trouxa, mas tudo bem, o preço “bateu”. Aí peguei uma dobradiça, que era dois reais, e fui pro caixa. Como eu tinha pagado o estacionamento de rua, eu não tinha 2 reais na carteira, então dei o cartão de débito. Nisso, a mulher muito gentilmente me disse que não poderia aceitar o cartão, pois eles só passam cartão para compras acima de 10 reais.
A não né filha!!!


Muitos consumidores não sabem, mas as lojas não são obrigadas a aceitar outra forma além de dinheiro em espécie. No entanto, uma vez que se disponha a receber cheque ou cartão de crédito, o estabelecimento não pode criar restrições para a sua utilizaçãohttp://www.idec.org.br/consultas/dicas-e-direitos/preco-diferenciado-no-pagamento-com-carto-pode
Mencionei então que sim, ela teria que receber no cartão. Não satisfeita, ela me disse algo assim: “não sei se você sabe, mas o cartão cobra uma taxa da gente, então não aceitamos o cartão em compras de menos de 10 reais”. Falei que sim, eu sei, mas que ela também deve saber que o código de defesa do consumidor diz que o estabelecimento não pode se recusar a receber com pagamento em cartão. Não lembro o que ela resmungou, e então eu me senti no dever de explicar pra ela o por quê da minha indignação com o atendimento que eu estava recebendo.
Quem me conhece sabe que eu tenho esse jeito de nervosinha mas nunca bati em ninguém e nem tenho boca pra falar o que deveria, pois me engasgo na própria raiva e acabo ficando sempre quieta quando a situação é séria.
Só que aquela senhorinha estava acabando com o meu sábado (meio dramática agora, mas né), então contei pra ela que já tinha ido lá pra comprar a dobradiça, tinha pagado 8 pila de estacionamento, ninguém me falou que eu tinha que pagar no dinheiro pra ter desconto nos baleiros e que hoje, não bastasse tudo isso, eu não tinha grana na carteira pois tinha pago o estacionamento pela segunda vez. Aí ela fez aquela cara de quem se rendia e me ofendeu mais uma fez, falando que tudo bem, se eu tinha levantado naquele sábado pra ir lá brigar, ela aceitaria meu cartão.
Hahahaha, ora essa sua *&¨%%$%&&%$%$##%¨&&*&**&*&¨%%$$#$$¨¨&!!!
Bom, respondi educadamente que não, não tinha ido lá pra brigar, tinha ido, novamente, comprar a dobradiça, a qual eu já tinha ido comprar outro dia, mas que elas não tinham me vendido.
Affe, que desaforo. Quanta “salafrariedade”. Me deu vontade de dizer a ela que eu bem sei  que ela pensa que dinheiro nasce em árvore (dá bem pra ver donde nasce o dinheiro dela), mas que o meu eu consigo com trabalho honesto, e ele não dá que nem jabuticaba não...
Aí eu me pergunto: como pode encostar a cabeça no travesseiro e dormir? Não dá pra imaginar. 

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Não gostaram da abertura da copa por quê?

Eu tenho uma opinião bem estabelecida sobre o por quê de as pessoas não terem gostado da abertura da copa do mundo no Brasil.

Antes, vou contar uma historinha: eu faço um strogonoff bem diferenciado. Costumo fazer uma carne com molho (cebola, tomate, milho e ervilha) de extrato de tomate, e aí depois eu coloco um creme de leite, pra dar aquela cara de strogonoff... É uma “coisa” bem diferente do que esses strogonoffs que a gente come em restaurante, que tem só ketchup e creme de leite com champignon...

Paralelamente a isso, tem duas pessoas que eu conheço, que tem um gosto pra comida já extremamente estabelecido ao longo dos anos... Elas só comem o que já sabem que gostam, resumidamente. E, há muito tempo atrás, uma terceira pessoa fez um strogonoff pra elas, e elas comeram e odiaram, então agora elas já sabem que não gostam de strogonoff.

Sabendo que meu strogonoff é totalmente diferenciado, nós tentamos fazer strogonoff pra elas experimentarem e, talvez, mudarem sua concepção sobre este prato, há tanto tempo já estabelecida...

O que aconteceu é que, das duas pessoas que estavam por experimentar meu prato, a mais nova não quis nem “relar” na comida, pois ela já sabe que não gostaria. Estranho né? Geralmente são os de mais idade que tem esse total bloqueio a mudanças. Mas, nessa minha história, a mais velha resolveu experimentar: ela pegou uns quatro grãos de arroz, molhados no molhinho do strogonoff, e colocou na boca. Imediatamente, antes mesmo das papilas degustativas dela se darem conta que tinha grãos de arroz a serem “experimentados”, ela já fez uma cara de vômito e disse que odiou, que era horrível, assim como ela já sabia que era.

Qual a moral da história? Acho que voces já sacaram, não?

Teve vários “brasileiros” que assistiram a abertura da copa “sabendo” que não gostariam, pois foi feito pelo Brasil. Se é Brasil, então é uma droga, e ponto final. A pessoa começou assistir e já sabia que acharia uma porcaria, afinal, é strogonoff, não interessa como, quando e por quê.

Eu tenho milhão por cento de certeza que, se essa abertura tivesse sido em Londres, feita por londrinos, os brasileiros (aqueles que detestaram a abertura da copa no Brasil, feita por brasileiros) teriam achado sensacional. “Caraaaaca, tem um paraplégico em um exoesqueleto chutando a primeira bola da copa, que TOTALMENTE ADMIRÁVEL E MARAVILHOSO, esses londrinos são muito ‘fodas’”.

Bom, discordem a vontade, mas, internamente, pensem se não foi exatamente isso. Vocês tem certeza absoluta que não gostaram da abertura, mesmo que tivesse sido feita em Londres?

Eu mesma não gosto da Claudia Leite. Pra mim, ela sempre quis mesmo era ser a Ivete. Então, eu automaticamente achei que ela exagerou nas performances, e achei totalmente desnecessário ser playback. Mas querem saber? Eu achei a abertura da copa igualzinha às outras aberturas de copa. Nunca gosto muito dessas coisas... Me parece um monte de gente fazendo coisa nenhuma, um mar de gente colorido demais, e trocaria facilmente por um show de rock. Mas comigo é diferente, pois eu já não gosto mesmo de aberturas de copa, e só assisti ontem pois veio a calhar, uma vez que agora estou namorando e nós dois estavamos na frente da tv. Mas e vocês? Pensem, e depois critiquem, mas o façam consistentemente.

domingo, 25 de maio de 2014

Sai pra lá zica!

“Zica é uma gíria que significa algo muito ruim, uma confusão que ocorreu, um problema ou um desentendimento. A expressão tem diversos outros significados, de acordo com a região do Brasil em que é empregada.
Zica significa na gíria uma maldição, um momento de baixo astral, pode ser também um mau presságio, um mau agouro. Quando uma pessoa é enrolada ou azarada, costuma-se dizer  que é uma "zica do pântano".”

Vocês já conheciam esse termo? Eu tenho conhecido, através da genética.

Eu estou com uma zica enorme, rsrsrs. Eu já tinha sido alertada de que tinha hipertensão, mas esses dias eu andei me estressando muito e, coincidentemente, fui no médico dois dias depois do episódio. Ele mediu minha pressão e estava 14.9, então ele já me deu um puxão de orelha e me disse pra cortar o sal da comida e parar de ingerir coisas que tenham gás, além de um zilhão de outras coisas. Além disso ele mandou fazer um ultrassom abdominal pois estava achando que eu tinha gordura no fígado (novamente).

Ok, ele me assustou. Liguei pra minha mãe e já xinguei ela, pois a culpa de eu ter pressão alta é dela e do meu pai, uma vez que os dois tem hipertensão também. Mas enfim, ligar pra mãe pra chorar as mágoas não resolve nada, certo? Marquei um cardiologista pra 4 dias depois e, quando mediram a pressão, estava 15.10. Mais uma vez ouvi que teria que ingerir menos sal e cortar 100% o sal da salada (e mais um monte de coisas). Esse médico também mandou fazer uma bateria de exames cardiológicos, uns que já fiz e outros que farei ainda essa semana.

Um desses era o mapa, que mede a pressão da gente de 15 em 15 minutos, e realmente, a melhor pressão que deu foi 6:30 da matina, quando vi que deu 12.8. Todas as outras foram péssimas, e teve uma que bateu 16.alguma coisa.

Agora eu tenho que terminar de fazer os exames e ir lá pra ver se ele vai querer me “socar” um remédio ou se eu ainda terei chance de reverter o quadro com mudança dos hábitos alimentares...

O que eu já fiz? Três vezes na semana venho a pé um trecho de 2km. Além disso, cortei bastante o sódio. Na salada não coloco mais e a comida está praticamente sem sal. E mais: qualquer alimento que eu compro eu vejo se, por acaso, tem muito sódio e essas coisas... Isso é horrível, pois eu já tinha que verificar a quantidade de calorias que tinha, e agora tenho que casar a caloria com o sódio também, hehe. Ah, claro, tenho comido bastante fruta também, e tenho evitado ao máximo comer na minha sogra, que faz umas comidas assim beeem do jeito que eu não posso comer, rsrsrs.

A gordura no fígado eu ainda tenho esperanças de que o médico estava errado e que ela não voltou. Pra quem não sabe, eu já tive gordura no fígado e consegui eliminar emagrecendo, parando de fumar, bebendo bem menos e fazendo exercícios físicos. Agora eu, sinceramente, acredito que ainda estou livre dessa assombração, mas quem sabe né? Em todos os casos já resolvi que vou parar de beber (mais ou menos). Cerveja eu só vou beber a Baden Baden Golden, que é minha queridinha e eu bebo, “tipo”, umas duas ou três vezes no ano, e olhe lá... E também quero continuar bebendo vinho, pois eu bebo tão pouco que duvido que isso vá me matar (além de que é vinho, certo? Reza a lenda que um cálice faz até bem). Mas eu bebo bem pouco o tal vinho, então mesmo que faça bem, não vai fazer muito efeito, pois não chego a beber um cálice por dia, e nem pretendo, rsrsrs. E o resto se eu beber será pouco e esporadicamente, então acho que estou salva e prevenida (mas claro que vou confirmar com o cardiologista e claro que se ele discordar eu vou desobedecer na cara dura).

Claro, posso até abrir exceções, que nem no carnaval, que é um feriado que eu gosto de beber, mas daí ainda não sei o que farei... Ano que vem eu decido se vou beber ou não...

Tá bom de zica ou alguém quer mais? Sim, tem outras zicas, mas essas deixemos pra lá. Bom, caso alguém pense em dizer que eu ainda estou estressada: eu acho que não estou mais estressada... Parece mesmo que eu estou tranquila e eu estou convencida disso... Acredito que a pressão alta venha mesmo da genética ou então do fato que eu tava sempre fazendo comida com caldo de galinha e sal temperado, que é uma bomba atômica de sódio.

Ã, bom... Como eu estou me sentindo? Esses dias me deu uma crise, fiquei bem chateada e até chorei. Porque, vamos combinar, que merd@ né? Não podia comer muita coisa, e agora posso comer menos coisa ainda... Mas agora estou tentando superar, afinal, muita gente tem hipertensão e também precisa emagrecer, também precisa cuidar do açúcar e de tantas outras coisas (aliás, eu vivi muito tempo com a minha mãe e ela também sempre teve que cuidar de todas essas coisas aí também).

Nessas ultimas duas semanas eu estou tentando me convencer que salada sem sal é gostosa e que na comida, se a gente trocar o sal por outros temperos, fica gostoso também... Claro que isso deve levar bastante tempo, pois ainda não me acostumei e ainda faço cara de nojinho quando tenho que comer salada sem sal e não tem mais nada pra ajudar a engolir...

Por outro lado (nem tudo são espinhos, ok?), o meu regime tava meio monótono e tava difííícil baixar dos 66, e agora estou com 64 (indo pros 63 ainda essa semana, com sorte), pois esse susto deu um UP no regime e agora está mais fácil emagrecer. E tem o seguinte: eu estava tomando sibutramina, lembram? (não lembro se contei, hehe...) Eu comprei três vezes e agora já terminou, então agora combinei com o endócrino que vou seguir o regime sem ela. Então já marquei uma nutricionista e vou pedir umas dicas novas pra conseguir manter o pique, pois aquele objetivo lá dos 55 quilos ainda passa pela minha mente.

Também já “catei” umas receitas de temperos caseiros e vou tentar fazer em casa, pois ficar jogando 15 temperos na panela toda vez é muito chato (se misturar tudo fica bem mais fácil e dá pra congelar). Mas ainda tenho que descobrir se gosto de alho poró, aipo e tomilho, pois algumas receitas usam eles e eu desconheço se posso mesmo colocar no meu tempero (vai que eu faço o tempero e descubro que detesto? hahahahaha seria bem engraçado).

Por enquanto é isso que temos de novidades. Quero ver se me lembro de vir contar o resultado dos exames e se o médico me deu uns tapas na cara, me internou ou se só me xingou.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

VIVO: se você quer guerra, façamos guerra!

No dia 25/03/2014 eu abri uma reclamação na ANATEL, pois eu pago todo mês (pra VIVO) um plano 4G e aqui no meu trabalho nem rede tem (às vezes).
Eu já tinha ligado na VIVO um tempo atrás, mas é tanto trabalho (tem que tirar chip, reiniciar e, enfim, você fica uma hora no telefone) que nem lembro onde deixei o protocolo.
Depois de um tempo me estressei pela falta de sinal e liguei novamente. Dessa vez me falaram que tem uma “sombra” na minha localidade. Depois que ri o suficiente da besteira que ouvi, anotei o protocolo e “meti bronca”:

“Liguei na vivo dia 19/03/2014, protocolos YYY e YYY, pois pago um plano 4G e às vezes nem o sinal 2G pega. O 3G é horrível. Todas as outras operadoras funcionam aqui, menos a VIVO. As pessoas me ligam e cai na caixa posta. Horrível.”

No dia 01/04/2014 me ligaram da VIVO, e me falaram que abririam um chamado para o departamento de engenharia, para que eles verificassem se havia alguma falha na localidade. Nessa mesma ligação, me deram um desconto de 50 pilas, falaram que acompanhariam através de protocolo interno e ficaram de efetuar um contato posterior para me posicionar.
Nisso a reclamação foi fechada.
Dias depois eu recebi uma nova fatura, dessa vez com o desconto dos 50 reais. O detalhe é que minha fatura vence dia 1, então quando eles me ligaram a primeira vez eu já tinha pagado a fatura. Aí eles me mandaram essa mesma fatura com vencimento dia 17 (se não me engano).
Quando recebi essa fatura, percebi que ninguém tinha me ligado (fiquei feliz pelo desconto e esqueci de reparar se me ligariam mesmo).
Reabri a solicitação no dia 14:

“Disponibilizaram um desconto de 50 reais na minha fatura que já havia sido paga no dia 01/04. Espero que este valor seja transferido para a próxima fatura. Mas reabri a reclamação, pois ninguém entrou em contato comigo após o contato inicial e a minha rede continua com MUITOS problemas. Hoje mesmo já fiquei sem rede umas 10 vezes. Nesse exato momento está dizendo que tem sinal 3G, mas não consigo acessar internet.
Agradeço o desconto na fatura (que espero seja descontado da próxima fatura a ser paga, e não da que já havia sido paga), mas desconto em fatura não resolve o problema.
Aguardo.”

No dia 28 (segunda), quando cheguei ao trabalho, vi que tinha um email da ANATEL falando que a VIVO tinha finalizado minha reclamação no sábado.

“Referente à solicitação Anatel XXX, onde cliente informa dificuldade referente ao serviço de Voz na linha XXX.Informamos que realizamos analise em sistema e não há bloqueio(vide anexo), a linha encontra-se ativa e aprovisionada corretamente em sistema(vide anexo). Após análise da área de engenharia na localidade reclamada evidenciamos que os sites (antenas) que atendem a localidade estão dentro dos parâmetros estipulados pela Anatel. No intuito de prestar os devidos esclarecimentos, efetuamos tentativas de contato nos números XXX e XXX, contudo sem êxito. Em anexo carta enviada via correio. Para esta solicitação colocamo-nos a disposição para eventuais questionamentos, sobre esta solicitação, através de nossa central de relacionamento XXX ou através do e-mail XXX”

Olhei se tinha mesmo recebido alguma ligação e pensei que só poderiam estar me fazendo de palhaça (o que já poderia ter constatado antes, concordam?). Eles tinham me ligado 6 vezes, num intervalo de 7 minutos, ou seja, se eu estivesse tomando banho (ou defecando, ou fazendo outras zilhões de coisas) eu nem teria tomado conhecimento. Aí olhei as evidências que eles me mandaram e eram prints do site da vivo falando que aqui tem cobertura 3G.
É ca-la-ro que reabri a solicitação, pois se querem guerra, façamos guerra.

“Vocês me ligaram no sábado, entre 10:06 e 10:13. Eu poderia estar fazendo trilhões de coisas nesse período, então vocês deveriam ter tentado em outro período.
Ademais, se eu contratei um plano de vocês, obviamente eu verifiquei se havia cobertura nos endereços onde tenho interesse. Havendo cobertura, mesmo que só 3G, contratei. Se agora estou reclamando que fico sem sinal, é porque estou ficando sem sinal. Há cobertura? Ótimo. Mas eu estou informando que é uma cobertura que deixa muito a desejar.
Já informei também que a má cobertura é SOMENTE em horários de pico, onde há muitos usuários ativos. De manhã e de noite o 3G funciona perfeitamente. Porém, informo, não pago um plano para usar só de manhã e de noite, mas sim o dia inteiro.
Entrar em contato não resolve o problema.”

Opa, dessa vez foi rápido, pois já no dia seguinte (dia 29) me ligaram.
Eu achei engraçado, pois o cara que me ligou estava me tratando muito mal, com desdém e, deu muito na cara, estava querendo me encher de tapas na cara. Relembrando, acho que ele devia estar pensando “puta mulher chata pra kct” enquanto conversava comigo.
Eu expliquei toda a lenga-lenga novamente, que ali na rua o sinal pega, que do outro lado da esquina pega 4G, que só é ruim quando a empresa está cheia, que de noite pega que é uma beleza, e por aí vai.
Ele queria me convencer que eles tentaram me ligar diversas vezes e que por isso encerraram o chamado. Falei que se eles queriam conversar comigo eles deveriam ter dado um intervalo maior de tempo, pois me ligar entre 10:06 e 10:13 não é um intervalo decente. Ele disse que eles “sempre” ligam em intervalos de uma hora, e eu retruquei que eu tenho aqui os registros das chamadas e que sei do que estou falando. Aí ele deu uma suspirada (deve ter me mandado lá praquele lugar em pensamento), e falou “tá bom senhora”, e finalizou o assunto.
Aí me disse que ia abrir um chamado pra engenharia. Nisso eu obviamente percebi o looping, e perguntei se eles ficariam abrindo chamados pra engenharia e encerrando a reclamação na ANATEL pro resto da vida. Hahaha. Ele, que já estava puto comigo, ficou mais puto ainda, e disse que não, que eles entrariam em contato para responder a solicitação (ó o looping aqui novamente).

Bom, não tenho o que fazer senão esperar. Por hora eu ainda estou me divertindo (provavelmente tanto quanto eles), mas no futuro, se realmente não resolverem o problema do sinal, eu terei que mudar meu plano pra outra operadora.
O pior é que se todos os que tiverem VIVO aqui na empresa mudarem pra mesma outra operadora, essa outra vai ficar um desastre, assim como a VIVO é hoje.
Eu estou tentando fazer uma campanha pra galera aqui abrir reclamação na ANATEL também, mas ninguém gosta de mexer com essas coisas. Aliás, nem eu. Mas puxa, pagar uma pequena fortuna por mês e não conseguir nem fazer ligação é complicado né?
Pela internet não funcionar até que tudo bem... Mas ficar sem sinal é muito crítico...
Ficamos assim na expectativa do próximo contato por parte da operadora, ou então da próxima reabertura do chamado. Eles tem 5 dias úteis pra me ligar, e se não ligarem, voilà, GUERRA!

domingo, 26 de janeiro de 2014

Lista de prioridades

Hoje eu vi um post no facebook de uma pessoa falando de uma nova conquista, e era a compra de um ventilador. Achei engraçado e me identifiquei.
Teve uma vez que eu realizei o sonho de comprar um varal de chão, que era uma coisa que há muito tempo eu vinha cobiçando, mas até então nunca tinha me mexido pra comprar.
Pode parecer estranho, pois são coisas baratinhas e que, ao menos aparentemente, “não comprometerão o orçamento”. Mas não é tão simples assim. Além de um varal de chão, tinha muitas outras coisas que eu queria pra mim.

Isso nos leva a estabelecer prioridades na vida. Se eu tivesse comprado um varal de chão na primeira vez que vi um, eu teria deixado de comprar outras coisas que eram mais importantes naquele momento da minha vida. Uma coisa pode ser barata, mas se você comprar ela, a realização de um sonho maior fica mais distante.

Claro, você pode comprar parcelado em 10 vezes e assim comprar várias coisas ao mesmo tempo, mas aí é interessante que você fique 10 meses sem ter nenhuma vontade de comprar nada que esteja fora do orçamento, além de que você deve rezar para que não aconteçam imprevistos, como uma gripe ou uma promoção inesperada para o caribe, que você estava esperando há tanto tempo.
O problema é que esse é um dos assuntos que é muito fácil falar, mas na prática a realidade é diferente.
Eu demorei anos pra chegar nessa conclusão (apesar de conhecer a teoria, como todos conhecemos), levei muitos tombos financeiros, paguei muitos juros, fiquei com vontade de muita coisa, mas nem tudo a gente aprende com os erros dos outros.

Depois de me recuperar de um rombo no orçamento, eu fiquei muitos anos sem cartão de crédito, e comprava tudo à vista. Mas cresci e resolvi ter cartão de crédito novamente. Só que agora, talvez pelo trauma adquirido, eu não gosto mais de parcelas (aliás, tenho um real pavor de grandes números de parcelas, como financiamento de casa ou carro), e tenho preferido comprar a vista, mesmo que não pague juros para parcelar. Mas também não deixo de parcelar uma coisa mais cara que eu queira imediatamente... Por exemplo, se eu tiver que parcelar o seguro do carro, que é caro, eu parcelo numa boa, mas parcelar compras pequenas eu só faço se for alguma coisa inesperada. Se eu tiver com o dinheiro contado e tiver que comprar um remédio, então eu até posso parcelar.

Mas o interessante é você sempre se questionar se você realmente precisa daquilo. Se realmente você quer e pode gastar dinheiro com aquilo, ou se você pode esperar mais um mês, ou se você pode contornar a situação gastando menos. Uma coisa é você se endividar por causa de doença, e outra é você se endividar por causa de ter tentado abraçar o mundo com seu salário. Sim, a dívida e o sofrimento pra pagar serão os mesmos, mas quando você deitar pra dormir, você não vai encostar a cabeça no travesseiro da mesma maneira.

Até então, sem filhos e solteira, eu estou obtendo sucesso ao seguir essas diretrizes.
Já tenho planejado, em mente, qual grande gasto pretendo fazer primeiro e tenho sérias esperanças de que não vou estragar tudo nos próximos anos. E vocês?