segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Encher o saco dos outros às vezes pode ser um saco

Foi pensando no meu post anterior e relembrando mais uma vez todo o preconceito que senti na pele enquanto estava obesa, que resolvi escrever este...
As pessoas gostam de implicar com as “deficiências” dos outros... Algumas implicam até com os próprios defeitos...
Entenda-se por “defeito” e “deficiência” toda e qualquer coisa da qual você já tenha percebido/tido implicância... Seja o uso de óculos, seja o cabelo volumoso, seja a cor da pele, seja o QI, seja o estilo, seja o raio que o parta, e até mesmo deficiências físicas... Enfim, TUDO com o que o pessoal sempre dá um jeito de fazer o outro se sentir mal.
Comigo implicavam com a gordura. Me encheram tanto a paciência que resolvi emagrecer pra ver se paravam de me torturar e me fazer pensar em suicídio e genocídios...
Na escola vi, por diversas vezes, incomodarem as pessoas por causa da religião, do tamanho da orelha, da arcada dentária...
Aliás, tem até um ditado que se encaixa com perfeição: “pimenta no olho dos outros não arde né?”.
Mas a gente esquece de pensar nas conseqüências das nossas piadinhas... Na verdade a gente entra no modo “foda-se” e ri.
Só que brincar com problemas que podem ser mudados é uma coisa...
Claro, eu sei, eu sei. Não precisam me dizer... Existem pessoas que não fazem piadinhas, que não ficam debochando dos outros. Parabéns a vocês... Infelizmente eu tenho que admitir que faço piada e nem devia reclamar de terem feito tantas comigo...
Mas tem vezes que as “piadas” que são realmente muito ofensivas e prejudiciais...
Me dá medo pensar que posso ser a causadora da depressão (ou algo pior) de alguém...
E é também por isso que estou em tratamento terápico... Pensar e pensar. Faz bem pra consciência e pros outros.

Implicância justificada ou não?

Eu não costumo assistir TV. Quem não sabia, agora ficará sabendo: não tenho uma em casa (aceito uma LED de 32¨ pra cima). Também não costumo ler sites de notícias, nem jornais ou revistas. Simplesmente prefiro ler meus livros (aliás, terminei desempaquei do Holocausto, agora partirei pros meus Bernard Cornwel’s novamente :D).
Consequentemente, outro dia quando vi uma publicação no facebook com uma foto do Lula e falando pra ele ir fazer tratamento pelo SUS, entendi tanto quanto me interessei pela babaquisse (ou seja: “não fedeu, nem cheirou”).
Aí, hoje, sem nada pra fazer enquanto aguardava o ortopedista me chamar, eis que surge isso na minha frente:
Ao que pensei: HMMMMMMMMMM e então li o comentário que seguia:
*
Caros Amigos, quem teve CÂNCER, ou conviveu com alguém que tenha, e ou mesmo teve suspeita de estar com essa doença, sabe o quanto é triste.
Pra mim, não há motivo para piadas, graças, ironias ou qualquer sentimento que não seja o de SOLIDARIEDADE, e de desejar melhoras e a cura do CÂNCER de todos os seus portadores, de quem quer que seja.
É lamentável, que no mês destinado ao combate do CÂNCER, algumas pessoas, com comentários desairosos, prestem este desserviço.
Em minha página, sempre convidei e aceitei convites de pessoas que vi serem do BEM, e que, a meu ver, possuíam uma visão positiva, e que, IGUAL A MIM, sempre comemoram a VIDA.
Não posso acreditar e nem aceitar pensamentos mesquinhos que não comemorem a VIDA.
A mensagem negativa que circula sobre o Ex. Presidente Luiz Inácio da Silva – LULA, é pessoal, e se demonstra preconceituosa, posto que além dele há várias outras pessoas acometidas da mesma doença, e ao contrário sem nenhum comentário da mesma espécie.
Quem me conhece pessoalmente, e ou, me conheceu aqui no Facebook, sabe que sou idealista e apartidário, e creio em pessoas e idéias, ou seja, é aqui que estabeleço meu ponto crítico sobre a evolução, e, em nome do que eu acredito levanto as bandeiras que acho serem relevantes, e é o único campo que abro para discussões ideológicas, dentro da razoabilidade.
Dessa forma, não posso aceitar como positivos, comentários que venham em via contrária do que entendo ser, no mínimo, SOLIDÁRIO; e assim, devo promover a partida de quem quer que seja de minha Seleta Lista de Amigos.
by Denisart
*
 De: Denis'Art Nascimento MichalTchuk
Foi aí que entrei no google pra saber mais sobre o tal câncer de Lula (ao que até me espantei ao perceber a crueldade que antes tinha passado despercebida).
Ah, claro, assim cai a ficha de qualquer um. Lula está com câncer e estão fazendo uma campanha para que ele faça o tratamento pelo SUS (acompanhado de comentários falando mal da qualidade do mesmo).
Na hora fiquei extremamente irritada, mas ouvi meu nome e fui descobrir que tenho que tomar nimesulida por uma semana e depois voltar lá se a dor no braço ainda não tiver cessado.
Mais tarde, no perfil de um amigo meu, o Silvio, li uma publicação dele: “Ao invés de se incomodar e ficar chateado com a tragédia alheia, algumas pessoas parecem ver graça no sofrimento dos outros e passam a ironizar e fazer piadinhas... por sinal, nada engraçadas. Mais do que desaprovação, o sentimento é de vergonha. Respeito para com o sofrimento do próximo é o mínimo que se espera. Desejo melhoras ao ex-presidente Lula e a todos os pacientes de câncer, quer da rede pública ou privada. Vamos respeitar a doença dos outros e apoiá-los” (inclusive acabei de ler comentários de que “dizer pro Lula fazer tratamento pelo SUS não é ironizar, é apenas pensar na saúde do país, ‘que é uma vergonha’”, e o resto do comentário deixa pra depois).
E agora vamos à minha “curta” análise sobre o assunto.
Pra começar, quem aí 1) paga pra assistir jogo de futebol, 2) assiste na TV com interesse, 3) tem algum ídolo jogador de futebol, 4) ficou feliz por a copa ser no Brasil, 5) realmente torce por algum time de futebol, ou qualquer coisa que tenha a ver com esses cinco itens que citei, aviso-os que os excluí da minha análise, pois essas pessoas não tem moral pra falar sobre a tal “saúde-vergonha” do nosso país.
Pausa esclarecedora pra quem não me conhece muito bem e/ou não entendeu o por que da exclusão: pra mim, se você acha legal gastarmos milhões em estádios de futebol, em copas, milhões (???) em salários de pessoas que chutam uma bola (e que nem sempre fazem isso com eficiência), então qual a moral que você tem pra dizer que diversão é mais importante que saúde? Tudo bem, podem me calar com o argumento de que não posso odiar o futebol e os jogadores porque se gasta muito dinheiro com isso, tenho é que pensar que entretenimento é muito importante e que essa arte traz muitos outros benefícios, como empregos secundários e blábláblá. Mas daí se vierem me dizendo que podemos pagar milhões pra uma criatura chutar uma bola, então deveríamos poder também pagar milhões pra um médico salvar vidas... Ah, mas pagar os médicos é responsabilidade do governo... Ops, construir os estádios pra copa também é responsabilidade do governo... Só que eu só vejo gente reclamando de pagar médicos, e não de pagar jogadores de futebol. Tratamento de saúde tem que ser prioritário, mas jogadores de futebol é que tem que ganhar fortunas pra gastar com putas e drogas, ou não. Aff, isso me irrita tanto que posso ficar escrevendo até a eternidade, então acho que já deu pra entender né? Não preciso mais explicar nada, creio que já ficou bem claro.
Continuando... Dessas pessoas, quem tem plano de saúde não pode falar nada também, pois assim como o Lula, pode se tratar através do convênio e dificilmente precisam “enfrentar o monstro SUS”. E também aqueles que tem dinheiro pra pagar consulta particular não tem nada o que ver com essa história.
Sobrou aqui quem realmente precisa utilizar o SUS.
Eu tenho convênio, mas já fiz muito uso do SUS e não tenho absolutamente nenhuma reclamação. Minha mãe fez a ponte de safena dela pelo SUS e está vivinha da silva e sendo a mesma pessoa espetacular de sempre. Claro, entendo que posso ter dado a sorte e coincidência de conhecer somente postos e hospitais bons, por isso compreendo a indignação de quem não teve/tem a mesma sorte (e aí que entra esse post, senão não haveria justificativa para tal).
Outro ponto deve ser esclarecido aqui: amizade, política e religião são como óleo bifásico, se mexer bem pode dar uma enganada, mas as partes não se misturam. É cada “ingrediente” no seu lugar.
Tá, pré-análise completa com sucesso.
O que me chamou a atenção mais recentemente, foi ler que político deveria andar de trem, utilizar o SUS e estudar no ensino público... Pela minha lógica, então eu que sou analista de sistemas deveria ter um sistema pra anotar toda e qualquer coisa que hoje em dia eu utilizo papel e caneta para tal... E quem é dono de uma fábrica de salgadinhos e também de uma fábrica de camisinhas, nunca teria filhos, até porque se alimentando única e exclusivamente de salgadinhos, não teria saúde pra reproduzir (isso caso a camisinha estourasse, óbvio). E os psiquiatras??? Vixe. Se seguirmos a lógica que o que você faz/produz/apóia/etc deve ser seu único estilo, então estamos perdidos. TODOS! É o apocalipse. É 2012 em pleno 2011. Portanto considero esse um ponto de vista tão imbecil que me diverti muito tentando imaginar o que um psiquiatra teria que fazer da vida...
Segunda coisa a ser analisada foi dita láá em cima, no comentário da figura... Várias outras figuras públicas tiveram doenças semelhantes, câncer ou não, graves ou não, e eu não lembro de ter visto piadinhas e campanhas com esse nível de humor. O Gianechinni, por exemplo, deveria então se tratar como? Manuel de Nóbrega deveria ter se tratado com piadas ao invés de quimios? O Padre Eliézio dos Santos, vão dizer que tinha que ter rezado mais?
Sendo assim, chegamos à conclusão óbvia de que o “esquema” é com o Lula. Aliás, o problema atual é a Dilma né? O anterior era o FHC, e antes dele era o Itamar e lááá mais pra trás foi o Deodoro da Fonseca né? Enfim, brasileiros reclamam de qualquer presidente que exista, qualquer deputado e enfim qualquer político (aliás, uns reclamam mais de político do que de jogador de futebol e acham que ta tudo certo...), mas uma grande parte adora a cerveja geladinha na época da eleição, né não? E, inclusive, depois de uns copos, um percentual destes fala mal dos que vendem o voto por próteses dentárias e afins...
E aí agora me lembrei de uma coisa (pausa pra procurar no Google).
Ganhei da minha amiga Sharon, um imã que coloquei solitário na geladeira... Ramones, muito legal... Aí, passeando na galeria do rock outro dia, comprei uns amiguinhos imãs pra que fizessem companhia ao meu adorado imã ex-solitário. Um deles do Che Guevara. Coincidentemente, quando comprei, assim como quando cheguei em casa e coloquei na geladeira e também quando minha vizinha levantou a questão, eu simplesmente não lembro o que esse homem fez. Eu estudei sobre ele, eu tenho uma imagem da reputação dele formada na minha mente, mas realmente não sabia falar sobre ele e sobre o que ele significa pra mim. Agora li: “Para muitos dos seus partidários, representa a rebeldia, a luta contra a injustiça social e o espírito incorruptível. Em contrapartida, muitos dos seus detratores o consideram como um criminoso, responsável por assassinatos em massa, e acusam-no de má gestão como ministro da Indústria”. Deixei em negrito o que estava no meu sub-consciente e o motivo de eu simpatizar com “esse cara”. Mas é como eu disse antes... Se eu não vou pesquisar sobre ele, simplesmente me achei meio besta de ter comprado uma coisa dele...
Faz pensar que, já que não lembro direito quem ele foi, então se eu não lembrar direito quem foi Hitler e achar um imã bonitinho eu vou comprar e exibir orgulhosa na minha casa? Complicado! Só me defendo dizendo que eu posso não conseguir argumentar, pois o que fica latente na minha memória são as coisas que eu utilizo com uma frequencia razoável. Mas o que a “coisa” significa pra mim, bom ou ruim, feio ou bonito, está sempre latente. E é por isso que eu não compraria um imã do Hitler e sim um do Che. O Maluf é um  outro exemplo... Eu sei o que ele representa pra mim, mas não lembro de todas as coisas que li, ouvi e vi pra chegar ao resultado final.
E é justamente por isso que eu não me meto a falar de assuntos que não tenho o debate pronto na ponta da língua. E, definitivamente, política, geografia e história são assuntos que eu fujo o máximo que minhas pernas alcançam (no caso, minha habilidade em ficar quieta quando quero e também de mudar de assunto...).
Eeeentão, entenderam onde eu quero chegar???
Neste caso estão implicando com o Lula... Mas será que realmente as pessoas dão importância pra isso? Será que a maioria não é assim que nem eu?
Não tenho a menor vergonha de dizer que, como não assisto TV, não leio jornal nem revista e nem nada disso, simplesmente não sei exatamente o que o presidente faz ou deixa de fazer...
A gente elegeu ele, a gente sabe que eles todos ganham super bem... Provavelmente se ele não for de avião lá não sei aonde e fosse sim de ônibus (como o pessoal aí quer que aconteça), a gente reclamaria que ele nunca chega na hora certa aos compromissos... E, sem querer ser repetitiva mas já sendo, não vejo o pessoal reclamando de jogador comprar ferrari...
Enfim, depois desse texto, de colocar a mão na consciência e ler tudo o que eu já postei sobre hipocrisia, qual é mesmo o problema de uma pessoa acometida de câncer (que tem condições pra se tratar particularmente) se tratar particularmente?
Credo! Eu não consigo ver a ligação.
Só consigo entender que o pessoal implica com o Lula, uns nem sabem direito por que, e acharam super engraçadinho troçar da doença dele... Se esse político doente fosse uma pessoa querida (conhecida, parente, amigo, etc), DU-VI-DE-O-DÓ que, ao invés de fazer campanha pra ajudar a pagar as despesas hospitalares e de doação de sangue, fariam campanha pra se tratar onde quer que seja... Seja pelo SUS, seja no hospital-x. Aliás, a maioria também nem sabe se o SUS afinal é ruim ou não... Nunca usou, só leu a Veja e assistiu o jornal da manhã na Globo (que, coincidentemente, não gostam “muito” do PT (aliás, eu me divertiria vendo o Serra se filiar ao PT... Provavelmente começaria fazer menos cara de nojo ao ler as capas da revista))...
Não é por nada, mas se o Neymar (pra alguém aí é mistério meus sentimentos em relação ao Neymar????????) aparecesse com câncer, tenho minhas dúvidas se não fariam campanha pra oração ou sei lá o que...
Bom... Acabei... Isso cansa... Acho que passei a mensagem...
Só pra esclarecer uns pontos:
1 – Eu torço sim pro Grêmio, mas acompanho tanto que nem sei quando foi que jogou a última vez, e nem sei se está tendo algum campeonato por aí;
2 – Não interessa o partido do político em questão, o ponto é que a maioria nem pensou muito no caso, é só implicância mesmo... Na época do FHC teria a mesma implicância, com a Dilma existe implicância também, e isso aparentemente será eterno... Os que pensaram bem no assunto e mesmo assim resolveram fazer parte da campanha, tudo bem... Não tenho nada contra, podem fazer campanha pra que e pelo que quiserem... Só espero não fazerem nada do estilo se por azar o alvo for euzinha aqui;
3 – Não quis dizer que as pessoas que curtem futebol não possam ficar indignadas com a saúde ou que fiquem impossibilitadas de achar que os políticos deveriam ter o mesmo tratamento de pessoas mais simples... Só as excluí da minha análise;
4 – Sim, está certo quem percebeu que fica bem claro em meus comentários que eu tenho sérias dificuldades em entender causas das quais não tenho conhecimento ou concordância... Simplesmente se pra mim a saúde pública é boa, eu não vou ficar reclamando... Se o transporte público não me irrita como aos outros, continuarei usando quietinha... O trânsito é um saco? Então eu vou a pé que o sufoco é menor... Ahhh, estão fazendo campanha pra comprar brinquedinhos pras criancinhas? Podem fazer, mas de mim não sai um real pra isso... Na minha época a gente inventava nossos brinquedos, aprendíamos a montar nossas pipas, e o nosso desejo no natal era ganhar CHOCOLATEEE e tomar refrigerante. Sinceramente nunca me deu vontade de ganhar material escolar (credo, isso REALMENTE nunca me passou pela cabeça na infância), Ipod, notebook, celular com bluetooth e afins... Posso doar comida, roupas, calçados e afins (aliás, faço isso com frequência), mas doar brinquedo não rola... Afinal eu lembro da gente sofrendo pra montar uma bola de futebol com os “artigos” disponíveis, então por que mesmo que hoje em dia as crianças não podem catar um monte de papel e dar um jeito de brincar com isso?
Buenas, posso ter um semi-coração-de-pedra, mas acredito que isso não interferiu na minha analisesinha (que no Word deu 6 páginas e ganhou até daquela do jornal)...
Espero não ter criado mais inimigos com essa publicação. Quero mesmo é que vocês pensem se está certo ser radical sempre e se todas as “piadas providas de altíssimo índice de humor negro” realmente são compartilháveis. E depois, se mesmo assim ainda quiserem me espancar, mandem bala que já estou de colete aqui, mas já vou avisando que tenho dificuldade em lidar com reclamações.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Deixe seu mau humor em casa quando você lida com o público!

Além do bentido haagen dazs de morango, que é meu sorvete preferido, também gosto de comer um bom chocolate com frutas... A maioria deve conhecer o lugar que vende... Geralmente eles têm quiosques nos shoppings por aí: “Fábrica di Chocolate”.
Pois bem, no quiosque do Alpha Shopping, fui extremamente mal atendida esses dias... A atendente estava super mal humorada e não teve nenhum trato e educação.
Mas as pessoas podem ter dias ruins, né? Naquele dia ela podia ter ficado sabendo da promoção que não sairia, o namorado podia ter dado um fora nela e sei lá quantos milhões de coisas que podem ter acontecido àquela pobre coitada moçinha...
Hoje passei novamente por lá... Mirei a fila do Mc Donald’s, que é o lado do quiosque da fábrica, e como esta estava imensa, fui na fábrica... Olhei os potes, encarei o maior e perguntei: “moça, e aquele ali?” e, de novo ela com aquela cara de cu, me respondeu que não tinha chantili (e daí? Não gosto de chantili...) nem sorvete (tudo bem, o sorvete congela o chocolate...). Como de início me irritei com a falta de amabilidade daquela criatura nada gentil, entrei na fila do sorvete do Mc. Aí me veio a ideia: se não tinha nem sorvete nem chantili, era obvio que ela podia colocar mais fruta e/ou chocolate, senão não justificaria cobrar o preço de um que venha com a desgraça do chantili + sorvete... Cheguei na criatura recomposta, com um sorriso no rosto e perguntei com uma cara de imbecil (que é ‘aquela’ cara que a minha falsidade faz quando eu quero que uma atendente vadia mal educada me trate bem...): “mas então se não tem chantili nem sorvete você pode colocar mais chocolate e frutas né?!?!?”... Pra variar um pouco, ela me olhou com a mesma cara de “estou na seca”, e disse que não, de uma maneira tão retardada que eu nem forçando consigo ser tão estúpida e mal educada.
Aí voltei pra fila do Mc e, ainda olhando praquela monstra, percebi que tinha o endereço do site deles estampado em letras enormes bem na minha cara... Nossa, NOSSA. Nessa hora me veio um espírito maligno e se apoderou de mim, MWAHAHAHAH (risada maligna). Entrei no site e enviei um e-mail reclamando da atendente.
E espero que eles leiam e me dêem atenção, lógico. E azar o dela se ela for demitida.
Se não está satisfeita em trabalhar ali, que vá procurar outro emprego, se mate ou qualquer outra coisa que não seja estragar o dia dos outros com um mau humor tão forte que chega a ser pegajoso...

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Lição de motoqueiro

E outra coisa muito interessante hoje: numa das ruas que eu atravesso, as vias são separadas por um canteiro de árvores, flores e plantas em geral... São três faixas em cada via e o semáforo está programado para ajudar os pedestres que atravessam do lado direito (dá tempo de pegar o segundo semáforo aberto... Já quem está no segundo semáforo tem que esperar aproximadamente 90 segundos pro primeiro semáforo abrir).

Claro que, como quase sempre o trânsito está parado, as pessoas aproveitam que os carros estão parados e atravessam (na faixa) com o sinal vermelho para pedestres. Isso é normal e inclusive os motoristas respeitam bastante, já que não adianta eles andarem só pra não te deixar passar, considerando que tem inúmeros outros carros à frente deles.

Hoje do meu lado não estava muito fácil de atravessar, mas um senhor que vinha em sentido contrário teve uma sorte diferente.

Ao término da segunda faixa, veio um motoqueiro (como sempre os tais motoqueiros andando nos corredores (agora entendo por que tem aquele teste de andar na linha e aquele dos cones no exame da carteira)...) com o seu típico “bibibibi”, e quando teve que frear para o senhor atravessar a rua, ele disse em alto e bom som: “nunca faça isso” e repetiu: “NUNCA FAÇA ISSO”.

Simplesmente, não sabia se era pra rir ou chorar. Me deu uma vontade louca de sair correndo atrás dele e encher de nome, ou simplesmente dizer: “você está mais errado que ele, seu imbecil”. E em seguida me veio aquela raiva típica que eu tenho de mim mesma quando as boas respostas chegam tarde demais... Eu respondi pra ele: “VOCÊ TAMBÉM”, mas ele não me escutou, pois estava novamente costurando pelo trânsito e buzinando pros carros não atropelarem ele.

Por favor. “A vá!”. 
Um motoqueiro dando liçãozinha de moral? Foi isso que eu presenciei? Esse mundo não é mais o mesmo, definitivamente não é.

Nada contra os motoqueiros que andam certinho, e tudo contra os motoqueiros que ficam com seus "bibibi" atrapalhando os pedestres e demais motoristas...

E o meu lixo, faço o que com ele?

Depois de muita concentração pra esse post anterior gigante, agora vai o que eu vim decidida a postar, desde o início de minha caminhada até eu ler alguns comentários no facebook...

Pensei em “JOGUE O LIXO NO LIXO”. Esse slogan confunde.
Quer dizer então que aquele saquinho de salgadinho que eu carrego na mão eu posso jogar em um papelzinho de bala que eu vejo no chão?

Mas como cidadã eu me comporto e faço uso do “jogue o lixo na lixeira”. Mas hoje, com um lixo na minha mão, tive que carregá-lo por cerca de um km e meio até achar a próxima lixeira... Mas isso é porque eu sou chata e implicante... Se fosse uma outra pessoa que mora em um lugar que não alaga (por ex.), jogaria facinho em um canto... Não vivem jogando bituca de cigarro no chão? Não vivem jogando o papelzinho do trident pela janela do carro?

E aí eu fico pensando em uma coisa que li outro dia: as pessoas jogam lixo no chão pra dar serviço aos garis, mas ninguém quer morrer pra dar serviço aos coveiros...
E não é?

Aliás, cadê as desgraças das lixeiras? Aliás, cadê uma tunda de laço naqueles pirralhos imbecis que colocam fogo e as depredam? Porque a gente sabe que a polícia sabe. Quando ela quer, ela faz.

Eu já pensei diversas vezes em pegar uma varinha e um saco de lixo e ir catando os papéis e plásticos que eu vejo estragando a paisagem todo santo dia, não sei qual a razão de ainda não ter feito isso ao invés de ficar reclamando aqui...

Outra coisa que li uma vez era um conto sobre uma floresta pegando fogo e um passarinho que ia ao rio, pegava um pouco de água e jogava em cima do fogo... Algum outro animal, ao percebê-lo, comentou: de que adianta, se você jamais conseguirá apagar o fogo? Ao que obteve a seguinte resposta: realmente sozinho eu não consigo, mas se todos colaborassem, já teríamos terminado (claro que eram outras palavras).

Pra me redimir, já digo que sim, as vezes eu me abaixo e pego o lixo dos outros pra jogar na lixeira. Já fiz diversas vezes isso, e me sinto muito satisfeita. Quem sabe eu não me empolgo né?

Os jornais e suas asneirices

Certo, agora é tanta coisa pra falar que não dava mais pra ser comentando no facebook... Agora virou um post pro meu blog.

Tudo começou com essa matéria, publicada em um jornal pago:
E depois, o editor-chefe do jornal publicou essa:

Primeira coisa que me intrigou no texto do Sr. Editor-chefe foi a palavra “asneira”, que tive o prazer de verificar os sinônimos: “burrice, bobagem, absurdo, criancice” e por aí vai. Sendo assim, pela minha lógica (que acredito estar certa), “horóscopos, novelas e coquetéis” são exemplos de absurdos ou (a que eu mais gostei), criancices.
Segunda coisa não foi nem a parte de dizer que a região é essencialmente agrícola e pouco esclarecida (já que realmente é essencialmente agrícola (e também é o pólo tecnológico do sudoeste do Paraná, né não?)), mas sim dizer que “poucos são inteligentes o suficiente para entender os erros que ocorrem blábláblá” e isso depois de dizer que “o dia a dia do jornalismo talvez seja uma das tarefas mais árduas e complexas de se trabalhar”.

Bom. Muito bom. 

Agora eu fico pensando: por que uma pessoa que é paga para fazer o que faz se vê no direito de ofender seus clientes? Será que esse não é um típico caso de um ser “pouco esclarecido e inteligente o suficiente”? Afinal, até onde eu aprendi nessa vida, chamar teu cliente de burro não é lá uma coisa muito inteligente a se fazer... E outra coisa: se a profissão é assim tão difícil, então para a excelência não era necessário ser inteligente? Ahhh, mas claro, temos que ser inteligentes o suficiente para entender que eles não são atentos e inteligentes o suficiente pra fazer o trabalho deles... Nossa, deu um rolo na minha cabeça... Primeiro porque tenho sinceridade em falar que, pra mim, todos os jornalistas são inteligentes. Não sei se há exceções, simplesmente admiro a profissão, que realmente deve ser estressante e cansativa, além de extremamente criticada.

Depois, porque na minha área, eu não me vejo nessa facilidade de fazer meu trabalho errado (e com um erro “relativamente” grosseiro) e ainda poder falar para Deus e todo mundo que o meu cliente é crianção e adora asneiras.

Mas vamos imaginar outras situações parecidas com essa:
- Uma que eu citei ontem: você sendo dona de um salão de beleza... e aí você coloca um cartaz enorme na porta dizendo algo assim "suas ignorantes, pq vcs nao raspam a cabeça de uma vez ao invés de virem aqui fazer escova toda semana??? Estou cansada desse tipo de asneira, façam-me o favor de só virem cortar o cabelo, pq fazer escova não as deixará menos feias do que já são" ;
- Ou um médico: “Meu, você é gorda e feia pra caramba, você acha mesmo que essa lipo adiantou alguma coisa? E agora me pague meus 7 mil reais e caia fora daqui, que não quero mais ver a tua cara... Ah, claro, a não ser que você resolva fazer uma plástica facial, aí eu topo”;
- Na minha área, o cliente pediria pra eu solucionar um erro com o endereço e eu implantaria uma solução para um erro, que não existe, com o imóvel da criatura.

E ainda, agora me veio na cabeça: se eles trocaram Paraguai por Argentina, então se eu pedir pra pintar o cabelo de loiro e a mulher pintar de azul ta tudo certo... No outro dia ela me chama de idiota e diz que realmente eu estava certa em dizer que ela cometeu um equivoco... Ou ainda, se eu for fazer um transplante de córneas, ele faz uma plástica no meu nariz... Aí no outro dia, quando eu ficar indignada com ele, ele me diz que eu não sou inteligente o suficiente pra entender que ele pode cometer erros...
Estou radicalizando? É bem possível, costumo ser radical quando me empolgo...

Enfim, deixemos ele pra lá... Como eu também disse ontem: não conheço esse cara e, sinceramente, nunca li esse jornal... Mas ele teve um dia realmente infeliz, principalmente depois de publicar a indignação dele dessa forma... Se pensar beeem pelo lado dele, e sabe-se Deus o que ele deve ter escutado dos tais telefonemas, tudo bem ele estar indignado... Mas da forma que ele colocou no texto, ficou um tanto quanto ofensivo para os demais leitores (se não para com todos, não é?)... Ele pensou será na repercussão desse texto para as pessoas que acreditam em horóscopo? Ou nas que assistem novela? É muito questionável...

O que me fez escrever esse texto foi uma palavrinha mágica, que eu A-DO-RO (sou inteligente o suficiente até pra soletrar “adoro”, imaginem então pra a silabação, rsrsrs): “Hipócritas”.

Hipócritas,  (...).
(...) pelo que vi, só souberam falar da turma da mônica, macacos e ainda até entraram no assunto estético, já que "todos" almejam isso. Isso nada mais prova que tudo que o jornalista falou é verdade.
Defendo ele, pois convivo diretamente com esse tipo de pessoa, principalmente no meu trabalho, onde importa mais se eu to com camisa bem passada ou mal passada, do que se eu fiz um bom trabalho, importa aparência, fui discriminado por ter cabelo comprido, e garanto que está sociedade se importa mais com asneiras, e menos do que realmente é necessário.
Quantos de vocês foram a um evento cientifico, tecnológico, cultural, debate da câmara de vereadores, ou qualquer evento do ramo ao invés de ir a um estádio de futebol e ver um jogo (...) e agora o melhor, QUANTOS COVARDES QUE ESCREVERAM AQUI REALMENTE NAO SÃO COVARDES PARA ESCREVER UM ARTIGO E POSTAREM EM UM JORNAL DEFENDENDO SEU PONTO DE VISTA E PROVANDO, VEJA BEM PROVANDO, QUE O JORNALISTA" ESTA ERRADO?
Quantos aqui, vem a crítica como algo positivo? algo que com a qual podemos aprender, aceitar e se quiserem evoluir? Ou é simplesmente mais fácil dizer eu to certo e você ta errado e foda-se??????

Pelo que entendi, somos hipócritas em reclamar do texto publicado pelo editor, já que realmente somos colonos e pouco esclarecidos e, inclusive, somos asnos, pois assistimos novela e lemos horóscopo (e não, eu, particularmente, não curto novela e não leio horóscopo). Porque até onde eu sei, hipocrisia é isso não é? Faz pouquíssimos dias que eu falei sobre isso neste mesmo blog... Em uma explicação simples, já que não somos inteligentes o suficiente para entender uma explicação complexa, hipocrisia é você falar mal de uma pessoa por ela estar fazendo uma coisa que você também está fazendo... É como disse Jesus (sim, estou citando Jesus...): “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.”
A segunda coisa que entendi claramente é que somos covardes, pois respondemos à publicação (sobre o texto do editor) mas não escrevemos artigos a serem publicados no jornal provando que o jornalista está errado.

Nesse ponto eu tenho uma dúvida: um editor-chefe que chama seus clientes de asnos publicaria no jornal um artigo falando que ele não é inteligente o suficiente pra fazer o trabalho dele (pois então essa pessoa, que escrevesse esse artigo, seria obviamente uma pessoa bem esclarecida e com inteligência suficiente)? Novamente cabe uma analogia: depois de fazer um péssimo trabalho, ofender o seu cliente (pois apesar de você estar errado, o teu cliente é que é um asno), você colocaria um cartaz na porta do estabelecimento com um artigo do cliente indignado provando que você estava errado? Eu não sei por que, mas acho que a resposta é não...

Ah sim, me lembrei... Minha mãe várias vezes escreveu artigos excelentes e pediu pra publicar no jornal que ela assinava... Sabem o que aconteceu com os artigos dela? Nem eu. Com certeza absoluta ninguém acharia que minha mãe era pouco esclarecida com aqueles artigos, e muito menos que era desprovida de inteligência. E é aí que minha questão fica reforçada: será que não é muito mais fácil achar que teus clientes são todos “idiotas” e ficar publicando “asneiras”, do que publicar artigos de leitores esclarecidos que estão cutucando as onças com a vara curta? Pra ele seria mesmo mais interessante um artigo falando sobre os projetos de lei que “podem mudar sua realidade ou não”, ou falando sobre a realidade das escolas, ou sobre a falta de caso da prefeitura, ou sobre o absurdo que é o Estatuto da Criança e do Adolescente? Sinceramente acho que ele deve se sentir muito mais confortável em publicar asneiras e receber reclamações de seus clientes menos esclarecidos do que publicar textos relevantes e receber reclamações de pessoas monetariamente mais esclarecidas (analogia: post intitulado: Não sei o que dizer...”).

Ok, resumindo a história das publicações no jornal: erraram, receberam reclamações e, indignados, publicaram um artigo falando que o pessoal menos esclarecido prefere asneiras como horóscopos e resumos de novela do que artigos falando que a presidente da Argentina foi reeleita no Paraguai.

Resumo da minha interpretação do comentário motivante deste texto: não interessa se o editor chefe está errado ou não em ofender seus clientes depois de reclamações a respeito de um erro grosseiro cometido pelo jornal... O fato é que somos hipócritas, pois ao invés de provar que o jornalista estava errado, só ficamos mudando de foco e falando sobre “asneiras” (li e re-li os comentários e ainda não descobri qual realmente foi o comentário que mais o indignou, mas obviamente há uma mensagem “subliminar” para comigo, pois dos três exemplos de covardia expostos, dois foram colocados por mim e, aliás, já que prestou tanta atenção aos meus comentários, por que não me citou defendendo o lado do jornalista e tentando esclarecer que o dia do indivíduo deve ter sido realmente muito complicado? Ou então por que não deu importância e atenção às minhas analogias ao dizer que ele não está no direito de ofender os clientes? E quando falei que um amigo infeliz também escreveu um texto no auge da indignação e acabou sendo terrivelmente mal interpretado, obviamente expondo que devemos primeiro nos acalmar antes de sair chamando todo mundo de asno/macaco e “pouco inteligente e esclarecido”?). 

Aliás, por falar em mudar o foco, o que mesmo tem a ver um editor-chefe que ofendeu seus clientes com os amantes do futebol?
Então é absolutamente justificável fazer uma analogia de "clientes pouco esclarecidos" com "amantes do futebol", mas não é válido analogias com "macacos" ou "salões de beleza"?

E ainda: será que não estamos todos aqui sendo hipócritas? Será mesmo que entendemos o comentário dos outros ou simplesmente ficamos indignados e clicamos no “OFENDER ON”?

O objetivo dessa monstruosidade de perguntas sem respostas e desse monte de linhas é fazer as pessoas PENSAREM. Pensar antes de escrever, antes de falar, antes de criticar e antes de cometer qualquer ação, principalmente (nesse caso) ao chamarmos os outros de hipócritas. Sim, inclusive eu, pois já me declarei hipócrita.


E pensar também antes de escrever comentários ofensivos ao meu texto (tenho uma bola de cristal aqui em casa, tatuada nas minhas costas), já que eu deixei bem claro (e só faltou desenhar):

- Que posso até entender o editor-chefe do jornal, mas que entendê-lo não justifica a ofensa;
- Que se você vai criticar a analogia dos outros chamando-os de hipócritas, não continue sua censura com analogias;
- Posso ter errado, mas justificar a “ofensa” me chamando de covarde e hipócrita não é exatamente o modo certo de me criticar;
- Não se ofende um cliente, nem os “clientes grátis”... Cliente é cliente e merece respeito... Se o cliente está agindo erroneamente, não é com ofensas e mais erros que você o corrigirá;

E o resumo do resumo é: se o cara quer expor a indignação dele quanto à “asneirice” dos seus clientes, que faça-o em um blog pessoal e não em um jornal pago pelo coitado do “leitor pouco esclarecido” que está sendo ofendido.

E... Se “xingar sem um argumento válido é sinal de hipocrisia”, xingar os hipócritas com palavras ofensivas como “covardia” e perguntas cujas respostas podem ser “de calar a boca de qualquer um” também não é ser hipócrita?

E, aliás, temos aqui um ativista??? Uma pessoa que inicia protestos contra a corrupção, assiste debates da câmara de vereadores, publica artigos no jornal provando que o jornalista está errado, e que não aceita simplesmente dizer que o outro está errado (com sugestões possivelmente errôneas de covardia, por exemplo) e foda-se? 
Quero me filiar ao seu partido. Procurarei comparecer à todos os panelaços contra a corrupção e outras anomalias inconformáveis.
Precisamos muito mesmo dessas pessoas intelectuais que não ficam somente chamando os outros de covardes, e sim que vão à luta pelos nossos direitos.

Eu preciso evoluir nessa questão... A única coisa que fiz até hoje foi um protesto em frente ao congresso nacional contra o trabalho infantil e participar da greve da categoria este ano, além de algumas opiniões bastante construtivas para melhorias no ambiente de trabalho. Ah, e claro, pensar antes de votar e tentar fazer o melhor possível. E claro, sempre prefiro uma super interessante à um artigo falando no novo affair da fulana, e também não curto futebol, o que deve ser um ponto positivo.

Eu também sou colona, posso ser grossa e estúpida, mas de forma alguma minha intenção foi ofender alguém com esse "post-blábláblá" gigante. A intenção é abrir os olhos, os meus e os de vocês. E caso tenha ofendido alguém, humildemente peço perdão (e eventualmente posso retirar o post do blog em casos de pedidos educados).

A bem da verdade, por mim podem reparar só nas partes em que eu comentei sobre o bendito do editor, o resto foi mais por ter "vestido o chapéu" e também por acreditar que "tenho inteligência suficiente" para entender mensagens subliminares...

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Sono, chuva...

Com essa chuva caindo, pensei em algumas coisas...
A primeira é que estou com sono e ao invés de ir dormir estou aqui, escrevendo...
A segunda é que aqui em Sampa, São Pedro escolhe sempre o nosso horário de saída e chegada do trabalho pra largar um balde de água na gente...
E daí? E daí que, como vocês sabem, agora estou morando em Caracas e vou todos os dias a pé... E não, não vale a pena ir de carro ou ônibus quando chove (nem voltar), pois a ponte está sempre parada nos meus horários e é um caos total.
Até agora tive sorte de pegar chuva somente três vezes, e de manhã... E também não foram chuvas muito fortes... Só que agora, até onde me conste, começa a temporada da chuva de final de tarde, e aí quero ver só como me verei livre dessa, kkkkkk.
Mas tudo bem né... Tudo pela saúde... E agora vou dormir, pois realmente estou com sono.
Ah, outra coisa: eu estava com uma dor horrível no braço esquerdo ontem (na verdade faz dias que ele tem doído), mas minha fisioterapeuta me deu uma amostra de uma pomada fitoterápica, e em três aplicações com uma pequena massagem minha dor praticamente cessou, bom né?
E sobre o mega: fui em uma galeria na 24 de maio que tem váárias lojas que vendem cabelos. Não tem nada nem parecido com o meu, mas a cabeleireira vai resolver isso com os fornecedores dela, então agora só me resta esperar pra ver...

sábado, 22 de outubro de 2011

Meu fígado...

Buenas...

Depois de anos e anos maltratando o meu pobre fígado, eu acabei tendo esteatose hepática (gordura no fígado) no grau 1. Nessa fase da "doença" o "remédio" é basicamente: parar de fumar, de beber, de comer e de ser sedentário...
Tudo isso eu fiz, e hoje fui novamente fazer um ultrassom de abdome total, pra ver se deu resultado meu esforço... E, e, e, eeeeeeee YEAHHHHHHHHHH Sim, deu bastante resultado... Praticamente não tenho mais esteatose... Acredito que, já que continuarei na dieta saudável e exercícios físicos regulares, no máximo, mas mááááximo estourando mesmo, em um ano eu elimino essa droga por completo...

Gente... Não só pra quem é gordo, gordinho, obeso e etc, mas também pra quem é magro: cuidem-se. Cuidado com essa má alimentação diária, com o sedentarismo, drogas... Vamo se ligar né?! Estética não é tudo na nossa vida... Estética é o que os outros vêem... No fundo, bem no fundo, o que tem que contar pra VOCÊ é a tua saúde.

Pra quem não viu, achei esse botton muito interessante

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Mega hair yeah

Bom, bom, bom...

Vamos atualizar então as pessoas que não ouvem o meu tagarelar diário :D

Colocarei um mega hair.

Sim, colocarei...

Faz muito tempo que eu quero e nunca quis pagar o preço... E na verdade eu acho que é uma droga ser artificial... Tipo, eu acho bacana uma mulher sem maquiagem, sem plástica, sem cabeço postiço e tal... Não curto muito nem a pintura do cabelo, nem a chapinha, nem o baby liss, nem luzes, maquiagem definitiva e seja lá o que for... Mas sei lá, to com vontade de ter cabelo comprido e a vantagem do mega é que eu compro o cabelo e isso já é meu... Se der quatro meses, dois meses, três meses ou o quanto tempo for e eu decidir que fico MUITO melhor de cabelo curto, ótimo, que aí não preciso ficar nessa pira que estou há dois anos, quando resolvi deixar meu cabelo crescer (e ele cresceu tudo isso hahhahahahaha)... E se eu achar que estraga muito meu cabelo, se achar que dá muito trabalho, eu arranco fora e acabou-se, volta tudo ao normal.
Mas custa caro, claro. Isso eu sempre soube e esse (alem do fato de preferir ter cabelo 100% natural) foi o maior empecilho pra eu colocar um...
Agora eu sei que custa 400 mango de manutenção e mais o cabelo, que provavelmente sairá entre 500 e 600 reais. Uma baita fortuna né?! Sim, eu acho uma fortuna, muito caro pra, quem sabe, pouco resultado e arrependimentos fatais...

Por sorte conheço uma moça que já utilizou todas as técnicas de mega hair que existem na face da terra e ela me deu dicas importantíssimas, tanto pra economizar quanto pra não fazer cagada.
Pra começar que tem que colocar o que cola com queratina, pois é o menos agressivo e se for feito com carinho (e pelo preço tem que ser né?!) não estraga o teu cabelo. Depois tem que prestar atenção, MUITA ATENÇÃO, na primeira manutenção... De preferência levar uma amiga reparadora e tal, pra ver se a pessoa que vai fazer a manutenção tem cuidado e paciência, pra não correr o risco de arrebentar teu cabelo...
Se a pessoa faz tudo certinho, ótemo.
Outra coisa: se o orçamento do cabelo sair muito caro, tem um lugar próprio pra comprar cabelos la pro centro de Sampa, e ela já até se ofereceu pra ir junto comigo... Lá tem uma loja que é especializada em vender cabelos, e eles dão um feedback sincero, ou seja, se o cabelo que você resolveu comprar não tem nada a ver com o teu e o resultado ficará um lixo, eles já avisam...
Chega de tagarelice, a Tati está curiosa pra saber qual é a surpresa deste post, kkkkk.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Blumenau é tudo de bom, parte II

Bom, esse post se destina à provocar as lombrigas dos meus leitores consumistas :D (os mãos-de-vaca também, kkkk)..

Primeiro umas fotinhas do meu mano, quando a gente tava rodeando por lá, vendo o desfile e outras coisas...


O orgulho da Dona Clenilda, kkkkk... o mais novo papis da família! (UFA, tirou um peso daqueeeeles das nossas costas, hehehe)...

Minha cunha dirigindo cansada...


Meu sobrinho na barriga da Iso, lindo, lindo, lindo! Amei!




E agora, vamos aos valores, hehehehe

No domingo a gente foi num shopping e tinha um lugar que vendia tortas doces, bolos recheados, tortas salgadas, salgadinhos fritos, assados e afins... era por quilo, eu peguei um pão de queijo, um pedaço de bolo prestígio e um outro que era uma torta bem gostosa... deu bastantinho, mas custou somente 5 pilas e 4 cents...
Ontem, passando por uma lanchonete dessas, resolvi entrar e cometer um caloricídio... comprei tres pedacitchos de umas coisas que nem estavam realmente gostosas, mas deem uma olhada no prato (que ficou menor que o de Blumenau) e no precinho:


E agora vamos às futilidades :D a parte mais divertida (tirando o Pietro, claro)...

Meu mais novo botton :D lindão né?


Minhas jóias de 13 e 15 reais (teve uma que saiu 50 e outra 25..., o resto era 13 ou 15) (os aneis: o com strass saiu 15 e o sem strass saiu 10)..
Nas duas sandálias gastei 44,81... Nos dois shorts, o colete, o vestido rosinha, o vestido lilás + uma blusinha branca que não tirei fotos, gastei 89 reais... No outro vestido com verdinho, gastei 20 reais...
a carteirinha pra levar os documentos e o celular pra balada, 15 reais...
os tops custaram 17 o roxinho e 16 o preto com vermelho (que vai me servir de biquini)...
A tomara que caia branca saiu 40, e a de lacinhos saiu 64...








esse aqui enorme saiu 25 :D


esse outro maior ainda saiu 50...




Essa sandália clarinha saiu 14,60... ela tem um defeitinho, por isso coloquei essa bolinha aí pra disfarçar... mas acharei um pingente decente pra colocar nela, hehehe















Affffff, essas fotos ficaram todas misturadas, mas eu juro que tentei adicionar na ordem em que comentei láá em cima :D

Mas acho que não ficou tão difícil de entender, hehehe...

Doação de sangue

Hoje realizei um sonho de MUITOS anos. Doei sangue.

Um ex-colega da empresa onde trabalho está com problemas e precisou de doação de plaquetas... Como eu recebi um email dizendo que a restrição à hepatite era somente pra quem teve após 10 anos de idade, fiquei super faceira.
Fui lá, pressão normal, passei na triagem e doei uns 450 ml de sangue. Depois que saí da sala de recuperação, descobri que todos os meninos que tinham ido doar sangue não conseguiram devido à medicamentos... Aí me liguei que tomo sibutramina, contei pra enfermeira e ela descartou meu sangue.

É triste saber que não ajudou muito minha doação de sangue, mas fiquei extremamente feliz em saber que eu posso doar sangue sim! Daqui três meses espero estar lá novamente fazendo outra doação, e dessa vez meu sangue salvará umas três vidas! \o/

Nossa, e estou muito emocionda... Parece bobeira, não sei... Mas era meu sonho poder doar sangue, e agora que sei que posso ajudar as pessoas, farei sempre que possível.
É realmente muito gratificante... Eu recomendo a todos... Mas sim, dói um pouquinho mais do que uma retirada de sangue pra fazer exames de rotina, mas o que é uma dorzinha no braço quando você está salvando vidas??????????????

Gentem! Doem sangue! É uma das melhores coisas que vocês podem fazer...

Massssssssss, atentem-se às restrições (lembro de algumas):
Não pode estar tomando medicação... Estar tratando doenças graves, não pode estar com pressão alta, não pode ter viajado nos últimos 12 meses para lugares de risco, também não pode ter feito tatuagem nos últimos 12 meses (acho que são 12)... Enfim, me rendo, vou no Google procurar uma lista pra vocês...


Boa leitura, boa doação, nos vemos nos portões do céu :D

terça-feira, 18 de outubro de 2011

À espera da maternidade

Filhos, então esse é o assunto.

Declaradamente eu não gosto de criança. Definitivamente aquelas criaturinhas nanicas que ficam berrando até você querer estourá-las com uma bazuca não fazem meu estilo e não instigam meus instintos maternais...

Mas, ao contrário da maior malignidade que essa declaração possa ter demonstrado, eu quero ter filhos.

Foi realmente muito inspirador ficar com minha cunhada grávida no final de semana... Compartilhar as dúvidas sobre cremes e estrias, sobre cortinas, berços, meinhas, colchinas, carrinhos, ursinhos, prateleirinhas... Comprar blusinhas de grávida, roupas pro book... É MUITO legal... E quando o bebê mexe e você tem a sorte de sentir? Nossa, dá uma emoção muito grande...

Perto de criança eu sempre fico meio sem saber o que fazer... Eu fico imaginando como as minhas amigas conseguem chegar num bebê e conversar coisas do tipo: “mas que bonitinho que você é”, “que grandão que você ta” e esses tipos de conversa que as pessoas tem com as crianças utilizando aquela voz típica de conversação com crianças... Eu chego perto de um bebê e o máximo que eu penso é: “bonito”, ou “feio”, ou “cala a boca kct”, ou “que quietinho”... Mas falar mesmo eu não costumo falar nada, nem peço pra pegar no colo e nem nada disso.

Mas eu conversei com o Pietro... Pedi, por favor, pra ele mexer um pouquinho pra dinda sentir... E é muito legal fazer isso! Não sei se 26 anos é a idade em que a semente da maternidade nasce nas mulheres solteiras e independentes ou se isso é mais uma parte do meu processo evolutivo (rsrsrs), ou ainda se isso é simplesmente normal quando se trata de um sobrinho muito esperado e um afilhado muito querido!

Enfim... Eu já penso no nome da minha menininha (tenho preferência), minha Ana Emília, mas tenho mais opções para nomes de gurizinhos: João, José, Antônio, Bernardo, Luiz.
Fico imaginando o bebê mexendo dentro de mim, e a emoção que é ter um filho... O amor incondicional e etc...

Aí a pergunta: mas e por que não tem um logo então?
E a resposta: não que eu seja contra mães solteiras... Não digo que quero casar pra ter filhos... Mas quero um pai presente para os meus filhos... Um pai carinhoso, afetivo, que cuide deles e ame e se importe com eles tanto quanto ou até mais que eu. Foi numa família assim que eu fui criada e esse é o exemplo que eu tenho. É assim que eu acho o certo e é assim que eu quero que meus filhos sejam criados (e realmente NÃO, não quero ouvir choro todo dia e “quero o papai, quero o papai”).

Então o esquema é  esperar o príncipe pai-encantado chegar na minha vida, e enquanto isso comprar roupinhas pro Pietro, o mais novo macho da família Pezzini!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Blog da minha mãe

Eu ainda não falei do blog da minha mãe né? Ai que absurdo!

Gente, minha mãe é uma gênia, eu amo muito ela e ela escreve muito bem (eu tenho a quem puxar, hahahahahahahahahahahaahha (percebam que eu não disse nada sobre ter puxado pra ela)), além de cada post ser mais interessante que o outro.
Claro, a minha opinião provavelmente não conta muito né, mas se quiserem dar uma conferida (e eu aconselho): http://clenildapezzini.blogspot.com/

Boa leitura, e apreciem sem moderação!

Diversão é em Blumenau!

Quinta à noite, mais do que feliz, me despenquei daqui de Carapicuíba até a estação de metrô portuguesa-tietê...
Pra quem ficou boiando na informação (despencar?!), esse é o mapa de transporte metropolitano de São Paulo:



Pra simplificar, o que eu fiz:
1 - Entrada na estação em Caracas;
2 - Sai na barra funda e entra no Corínthians-Itaquera pra ir até na estação da Sé;
3 - Sai na Sé e entra no Tucuruvi pra ir até na Portuguesa-Tietê;
4 - Vai até o guichê da Viação Catarinense pra descobrir que não é lá que retira a passagem e sim na outra salinha, e então vai até na outra salinha pra retirar as passagens...



Quem é de Sampa entende o inferno particular que é entrar no Corinthians e no Tucuruvi no horário de pico, mas pra quem não é, imaginem o conteúdo de 10 latas de sardinha dentro de apenas uma latinha, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
Acho que essa é a descrição mais fiel... Como disse uma vez minha amiga Ju: é mais fácil você entrar de ré no vagão, pois quando você tiver que sair, como não tem espaço pra se virar, você já está de frente pra porta...

Enfim, isso aí não dá nada... Se fosse pra ir pra casa depois de mais um dia de trabalhos forçados e cansativos (rsrsrs) é um saco, mas se for pra viajar, aí você enfrenta até chuva de pedras :D
Ônibus leito, cobertor, travesseiro, água, café, lanchinho e um dramim (é, comprimidos são melhores que gotas... melhor que qualquer paulada na cabeça, kkkkk)! Coquetel perfeito pra uma viagem de 10 horas (no máximo) para Blumenau, visitar meu irmão Ju, minha cunhada Iso e o Pietro.

Levei o quadrinho da porta (que no fim provavelmente não ficará na porta, pois na parede ficou mais legal), uma bolsa com trocador, umas roupinhas pro afilhado e umas roupas pra cunha.

Nãão, não fui festejar a oktober... Somente almoçamos uma batata recheada, tomamos um (ns) chopp (s) (que custa só 4,50 lá, nham) e assistimos um pedaço do desfile, que aliás é bem animadão... Mas aqui cabe uma dica: chegue cedo e com sua caneca de chopp, sente perto da corda de isolamento e fique pedindo chopp pro pessoal que tá desfilando! Aff, e a gente não tinha um mísero copinho L.

Agora, o que realmente fiquei extremamente descontrolada foi com a quantidade de calçados, roupas e bijuterias baratas que tem naquele lugar abençoado!!!!!!!!
Minha nossa, fazia tempo que eu não deixava o consumismo me levar assim! Comprei um monte de roupas baratinhas, dois calçados, uma biju mais linda que a outra e ainda ganhei um monte de roupa linda da minha cunhada...
Um dos shorts que eu comprei paguei 6 reais! Nas sandálias (as duas) gastei 44 reais... Uma blusinha branca 10 reais... Um vestidinho por 16... Um colete por 17... Nossa, tudo muuuito barato... 
Claro, tem algumas lojas que são caras mesmo, mas eu consegui me controlar bem :D

Enfim, acabei voltando com mais coisa do que levei, hehehe (ah vá!).

E agora já sei que ano que vem quero ir pra lá, mas dessa vez pra ir pra oktober! (Lógico que visitar o Pietro também né!)

Noooosssa! Já ia esquecendo a parte mais engraçada: na sexta à noite, vimos um carro com 6 homens dentro... Dois na frente, três atrás e um no bagageiro (ié, ié)... O carona do banco de trás estava vomitando e o "mala" (essa tiradinha foi boa né?! Bagageiro = mala?!) estava tentando acender um baseado... kkkkkkkk mto engraçado!