domingo, 29 de junho de 2014

Rodar a baiana no sábado de manhã é fogo!

Há muito tempo atrás eu encomendei um porta-joias. Era um marceneiro de Pato Branco. Quando a caixa chegou, eu vi que o cara fez tudo do errado. Eu tinha especificado a caixa tudo certinho, fiz até um desenho e uma maquete dela, mas não deu certo. Consegui vender e encomendei outra, que veio errado novamente.
Aí desisti desse marceneiro e encomendei de um lá de perto de Maringá, mas esqueci do nome da cidade agora. Pois dito e feito, o cara fez errado. E o pior, encomendei a caixa em fevereiro e o maldito entregou a caixa só em setembro. Quem ia decorar a caixa pra mim seria uma cunhada que eu tinha na época, mas aí ela deixou de ser minha cunhada e, aparentemente, não queria mais decorar a tal caixa pra mim, pois ficou enrolando por um ano, até que a convenci a enviar a caixa pra mim que eu mesma decoraria. UFA, a caixa chegou até mim. A caixa chegou até mim já faz um tempão, e eu comecei a decorar ela com o maior gás do mundo, só que decorar não é uma tarefa das mais fáceis né... Cansa muito e as ideias não aparecem assim do nada... Além que você tem que ir até as lojas comprar as coisas e tudo tem que combinar... Mas até que agora eu praticamente terminei de decorar a bendita da minha caixa...
Aí que estava faltando míseros detalhes e, aproveitando que na terça foi feriado na cidade onde trabalho, fui “pro centro” da cidade vizinha comprar o que estava faltando... Comprei umas miçangas, uns parafusos, uma dobradiça. Mas o que eu realmente precisava era da dobradiça. Aí cheguei em casa, peguei a sacolinha da dobradiça e cadê? A mulher do caixa não me entregou a dobradiça, aaaaa que droga L

Bom, o fato é que, nesta loja da dobradiça, que chama Criarte Essências, eu entrei pra comprar uma dobradiça, mas a gente vai olhando as coisas que tem pelas lojas e acaba saindo com mais de uma coisa... Neste dia, em específico, eu gostei de uns baleirinhos, tipo esses aqui:

Perguntei o preço e a moça se “embananou” um pouco mas resolvi comprar, pois era coisa de menos de 6 reais cada e não achei muito caro. Ainda mais que, se comprasse de 10 pra mais tinha desconto de atacado. Aí comprei um saco de miçangas e a dobradiça e já era, paguei e fui embora.
Como disse, chegando em casa fui pegar minha dobradiça e nada, então encuquei com o preço que eu tinha pago, pois gastei 61 reais no cartão e tinha voltado pra casa sem o que eu tinha ido comprar.
Na minha cabeça, o baleiro, sem desconto, era 5,70, e a miçanga tinha dois adesivos de preço, um de 4 reais e outro de 1,99. Então logo deduzi que ela me cobrou 57 dos potes e mais 4 reais de miçangas, e não tinha cobrado a dobradiça. Só que eu achava que esses 5,70 era o preço sem desconto de atacado, então já fiquei com aquela impressão que elas tinham me lesado.
Segurei a bola e fui lá no sábado, que era o dia que eu tinha livre. Chegando lá, paguei o estacionamento de rua (da outra vez coloquei num outro estacionamento que deu 8 reais, mas dessa vez, na rua, gastei somente 1 real), e entrei na loja.
Descobri que, na verdade, o pote custava 5,90 e com o desconto de atacado saía por 5,70, mas como paguei no cartão eu não havia recebido o desconto, uma vez que eles só dão desconto pra pagamento em dinheiro. Me senti meio trouxa, mas tudo bem, o preço “bateu”. Aí peguei uma dobradiça, que era dois reais, e fui pro caixa. Como eu tinha pagado o estacionamento de rua, eu não tinha 2 reais na carteira, então dei o cartão de débito. Nisso, a mulher muito gentilmente me disse que não poderia aceitar o cartão, pois eles só passam cartão para compras acima de 10 reais.
A não né filha!!!


Muitos consumidores não sabem, mas as lojas não são obrigadas a aceitar outra forma além de dinheiro em espécie. No entanto, uma vez que se disponha a receber cheque ou cartão de crédito, o estabelecimento não pode criar restrições para a sua utilizaçãohttp://www.idec.org.br/consultas/dicas-e-direitos/preco-diferenciado-no-pagamento-com-carto-pode
Mencionei então que sim, ela teria que receber no cartão. Não satisfeita, ela me disse algo assim: “não sei se você sabe, mas o cartão cobra uma taxa da gente, então não aceitamos o cartão em compras de menos de 10 reais”. Falei que sim, eu sei, mas que ela também deve saber que o código de defesa do consumidor diz que o estabelecimento não pode se recusar a receber com pagamento em cartão. Não lembro o que ela resmungou, e então eu me senti no dever de explicar pra ela o por quê da minha indignação com o atendimento que eu estava recebendo.
Quem me conhece sabe que eu tenho esse jeito de nervosinha mas nunca bati em ninguém e nem tenho boca pra falar o que deveria, pois me engasgo na própria raiva e acabo ficando sempre quieta quando a situação é séria.
Só que aquela senhorinha estava acabando com o meu sábado (meio dramática agora, mas né), então contei pra ela que já tinha ido lá pra comprar a dobradiça, tinha pagado 8 pila de estacionamento, ninguém me falou que eu tinha que pagar no dinheiro pra ter desconto nos baleiros e que hoje, não bastasse tudo isso, eu não tinha grana na carteira pois tinha pago o estacionamento pela segunda vez. Aí ela fez aquela cara de quem se rendia e me ofendeu mais uma fez, falando que tudo bem, se eu tinha levantado naquele sábado pra ir lá brigar, ela aceitaria meu cartão.
Hahahaha, ora essa sua *&¨%%$%&&%$%$##%¨&&*&**&*&¨%%$$#$$¨¨&!!!
Bom, respondi educadamente que não, não tinha ido lá pra brigar, tinha ido, novamente, comprar a dobradiça, a qual eu já tinha ido comprar outro dia, mas que elas não tinham me vendido.
Affe, que desaforo. Quanta “salafrariedade”. Me deu vontade de dizer a ela que eu bem sei  que ela pensa que dinheiro nasce em árvore (dá bem pra ver donde nasce o dinheiro dela), mas que o meu eu consigo com trabalho honesto, e ele não dá que nem jabuticaba não...
Aí eu me pergunto: como pode encostar a cabeça no travesseiro e dormir? Não dá pra imaginar. 

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Não gostaram da abertura da copa por quê?

Eu tenho uma opinião bem estabelecida sobre o por quê de as pessoas não terem gostado da abertura da copa do mundo no Brasil.

Antes, vou contar uma historinha: eu faço um strogonoff bem diferenciado. Costumo fazer uma carne com molho (cebola, tomate, milho e ervilha) de extrato de tomate, e aí depois eu coloco um creme de leite, pra dar aquela cara de strogonoff... É uma “coisa” bem diferente do que esses strogonoffs que a gente come em restaurante, que tem só ketchup e creme de leite com champignon...

Paralelamente a isso, tem duas pessoas que eu conheço, que tem um gosto pra comida já extremamente estabelecido ao longo dos anos... Elas só comem o que já sabem que gostam, resumidamente. E, há muito tempo atrás, uma terceira pessoa fez um strogonoff pra elas, e elas comeram e odiaram, então agora elas já sabem que não gostam de strogonoff.

Sabendo que meu strogonoff é totalmente diferenciado, nós tentamos fazer strogonoff pra elas experimentarem e, talvez, mudarem sua concepção sobre este prato, há tanto tempo já estabelecida...

O que aconteceu é que, das duas pessoas que estavam por experimentar meu prato, a mais nova não quis nem “relar” na comida, pois ela já sabe que não gostaria. Estranho né? Geralmente são os de mais idade que tem esse total bloqueio a mudanças. Mas, nessa minha história, a mais velha resolveu experimentar: ela pegou uns quatro grãos de arroz, molhados no molhinho do strogonoff, e colocou na boca. Imediatamente, antes mesmo das papilas degustativas dela se darem conta que tinha grãos de arroz a serem “experimentados”, ela já fez uma cara de vômito e disse que odiou, que era horrível, assim como ela já sabia que era.

Qual a moral da história? Acho que voces já sacaram, não?

Teve vários “brasileiros” que assistiram a abertura da copa “sabendo” que não gostariam, pois foi feito pelo Brasil. Se é Brasil, então é uma droga, e ponto final. A pessoa começou assistir e já sabia que acharia uma porcaria, afinal, é strogonoff, não interessa como, quando e por quê.

Eu tenho milhão por cento de certeza que, se essa abertura tivesse sido em Londres, feita por londrinos, os brasileiros (aqueles que detestaram a abertura da copa no Brasil, feita por brasileiros) teriam achado sensacional. “Caraaaaca, tem um paraplégico em um exoesqueleto chutando a primeira bola da copa, que TOTALMENTE ADMIRÁVEL E MARAVILHOSO, esses londrinos são muito ‘fodas’”.

Bom, discordem a vontade, mas, internamente, pensem se não foi exatamente isso. Vocês tem certeza absoluta que não gostaram da abertura, mesmo que tivesse sido feita em Londres?

Eu mesma não gosto da Claudia Leite. Pra mim, ela sempre quis mesmo era ser a Ivete. Então, eu automaticamente achei que ela exagerou nas performances, e achei totalmente desnecessário ser playback. Mas querem saber? Eu achei a abertura da copa igualzinha às outras aberturas de copa. Nunca gosto muito dessas coisas... Me parece um monte de gente fazendo coisa nenhuma, um mar de gente colorido demais, e trocaria facilmente por um show de rock. Mas comigo é diferente, pois eu já não gosto mesmo de aberturas de copa, e só assisti ontem pois veio a calhar, uma vez que agora estou namorando e nós dois estavamos na frente da tv. Mas e vocês? Pensem, e depois critiquem, mas o façam consistentemente.