segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Implicância justificada ou não?

Eu não costumo assistir TV. Quem não sabia, agora ficará sabendo: não tenho uma em casa (aceito uma LED de 32¨ pra cima). Também não costumo ler sites de notícias, nem jornais ou revistas. Simplesmente prefiro ler meus livros (aliás, terminei desempaquei do Holocausto, agora partirei pros meus Bernard Cornwel’s novamente :D).
Consequentemente, outro dia quando vi uma publicação no facebook com uma foto do Lula e falando pra ele ir fazer tratamento pelo SUS, entendi tanto quanto me interessei pela babaquisse (ou seja: “não fedeu, nem cheirou”).
Aí, hoje, sem nada pra fazer enquanto aguardava o ortopedista me chamar, eis que surge isso na minha frente:
Ao que pensei: HMMMMMMMMMM e então li o comentário que seguia:
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Caros Amigos, quem teve CÂNCER, ou conviveu com alguém que tenha, e ou mesmo teve suspeita de estar com essa doença, sabe o quanto é triste.
Pra mim, não há motivo para piadas, graças, ironias ou qualquer sentimento que não seja o de SOLIDARIEDADE, e de desejar melhoras e a cura do CÂNCER de todos os seus portadores, de quem quer que seja.
É lamentável, que no mês destinado ao combate do CÂNCER, algumas pessoas, com comentários desairosos, prestem este desserviço.
Em minha página, sempre convidei e aceitei convites de pessoas que vi serem do BEM, e que, a meu ver, possuíam uma visão positiva, e que, IGUAL A MIM, sempre comemoram a VIDA.
Não posso acreditar e nem aceitar pensamentos mesquinhos que não comemorem a VIDA.
A mensagem negativa que circula sobre o Ex. Presidente Luiz Inácio da Silva – LULA, é pessoal, e se demonstra preconceituosa, posto que além dele há várias outras pessoas acometidas da mesma doença, e ao contrário sem nenhum comentário da mesma espécie.
Quem me conhece pessoalmente, e ou, me conheceu aqui no Facebook, sabe que sou idealista e apartidário, e creio em pessoas e idéias, ou seja, é aqui que estabeleço meu ponto crítico sobre a evolução, e, em nome do que eu acredito levanto as bandeiras que acho serem relevantes, e é o único campo que abro para discussões ideológicas, dentro da razoabilidade.
Dessa forma, não posso aceitar como positivos, comentários que venham em via contrária do que entendo ser, no mínimo, SOLIDÁRIO; e assim, devo promover a partida de quem quer que seja de minha Seleta Lista de Amigos.
by Denisart
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 De: Denis'Art Nascimento MichalTchuk
Foi aí que entrei no google pra saber mais sobre o tal câncer de Lula (ao que até me espantei ao perceber a crueldade que antes tinha passado despercebida).
Ah, claro, assim cai a ficha de qualquer um. Lula está com câncer e estão fazendo uma campanha para que ele faça o tratamento pelo SUS (acompanhado de comentários falando mal da qualidade do mesmo).
Na hora fiquei extremamente irritada, mas ouvi meu nome e fui descobrir que tenho que tomar nimesulida por uma semana e depois voltar lá se a dor no braço ainda não tiver cessado.
Mais tarde, no perfil de um amigo meu, o Silvio, li uma publicação dele: “Ao invés de se incomodar e ficar chateado com a tragédia alheia, algumas pessoas parecem ver graça no sofrimento dos outros e passam a ironizar e fazer piadinhas... por sinal, nada engraçadas. Mais do que desaprovação, o sentimento é de vergonha. Respeito para com o sofrimento do próximo é o mínimo que se espera. Desejo melhoras ao ex-presidente Lula e a todos os pacientes de câncer, quer da rede pública ou privada. Vamos respeitar a doença dos outros e apoiá-los” (inclusive acabei de ler comentários de que “dizer pro Lula fazer tratamento pelo SUS não é ironizar, é apenas pensar na saúde do país, ‘que é uma vergonha’”, e o resto do comentário deixa pra depois).
E agora vamos à minha “curta” análise sobre o assunto.
Pra começar, quem aí 1) paga pra assistir jogo de futebol, 2) assiste na TV com interesse, 3) tem algum ídolo jogador de futebol, 4) ficou feliz por a copa ser no Brasil, 5) realmente torce por algum time de futebol, ou qualquer coisa que tenha a ver com esses cinco itens que citei, aviso-os que os excluí da minha análise, pois essas pessoas não tem moral pra falar sobre a tal “saúde-vergonha” do nosso país.
Pausa esclarecedora pra quem não me conhece muito bem e/ou não entendeu o por que da exclusão: pra mim, se você acha legal gastarmos milhões em estádios de futebol, em copas, milhões (???) em salários de pessoas que chutam uma bola (e que nem sempre fazem isso com eficiência), então qual a moral que você tem pra dizer que diversão é mais importante que saúde? Tudo bem, podem me calar com o argumento de que não posso odiar o futebol e os jogadores porque se gasta muito dinheiro com isso, tenho é que pensar que entretenimento é muito importante e que essa arte traz muitos outros benefícios, como empregos secundários e blábláblá. Mas daí se vierem me dizendo que podemos pagar milhões pra uma criatura chutar uma bola, então deveríamos poder também pagar milhões pra um médico salvar vidas... Ah, mas pagar os médicos é responsabilidade do governo... Ops, construir os estádios pra copa também é responsabilidade do governo... Só que eu só vejo gente reclamando de pagar médicos, e não de pagar jogadores de futebol. Tratamento de saúde tem que ser prioritário, mas jogadores de futebol é que tem que ganhar fortunas pra gastar com putas e drogas, ou não. Aff, isso me irrita tanto que posso ficar escrevendo até a eternidade, então acho que já deu pra entender né? Não preciso mais explicar nada, creio que já ficou bem claro.
Continuando... Dessas pessoas, quem tem plano de saúde não pode falar nada também, pois assim como o Lula, pode se tratar através do convênio e dificilmente precisam “enfrentar o monstro SUS”. E também aqueles que tem dinheiro pra pagar consulta particular não tem nada o que ver com essa história.
Sobrou aqui quem realmente precisa utilizar o SUS.
Eu tenho convênio, mas já fiz muito uso do SUS e não tenho absolutamente nenhuma reclamação. Minha mãe fez a ponte de safena dela pelo SUS e está vivinha da silva e sendo a mesma pessoa espetacular de sempre. Claro, entendo que posso ter dado a sorte e coincidência de conhecer somente postos e hospitais bons, por isso compreendo a indignação de quem não teve/tem a mesma sorte (e aí que entra esse post, senão não haveria justificativa para tal).
Outro ponto deve ser esclarecido aqui: amizade, política e religião são como óleo bifásico, se mexer bem pode dar uma enganada, mas as partes não se misturam. É cada “ingrediente” no seu lugar.
Tá, pré-análise completa com sucesso.
O que me chamou a atenção mais recentemente, foi ler que político deveria andar de trem, utilizar o SUS e estudar no ensino público... Pela minha lógica, então eu que sou analista de sistemas deveria ter um sistema pra anotar toda e qualquer coisa que hoje em dia eu utilizo papel e caneta para tal... E quem é dono de uma fábrica de salgadinhos e também de uma fábrica de camisinhas, nunca teria filhos, até porque se alimentando única e exclusivamente de salgadinhos, não teria saúde pra reproduzir (isso caso a camisinha estourasse, óbvio). E os psiquiatras??? Vixe. Se seguirmos a lógica que o que você faz/produz/apóia/etc deve ser seu único estilo, então estamos perdidos. TODOS! É o apocalipse. É 2012 em pleno 2011. Portanto considero esse um ponto de vista tão imbecil que me diverti muito tentando imaginar o que um psiquiatra teria que fazer da vida...
Segunda coisa a ser analisada foi dita láá em cima, no comentário da figura... Várias outras figuras públicas tiveram doenças semelhantes, câncer ou não, graves ou não, e eu não lembro de ter visto piadinhas e campanhas com esse nível de humor. O Gianechinni, por exemplo, deveria então se tratar como? Manuel de Nóbrega deveria ter se tratado com piadas ao invés de quimios? O Padre Eliézio dos Santos, vão dizer que tinha que ter rezado mais?
Sendo assim, chegamos à conclusão óbvia de que o “esquema” é com o Lula. Aliás, o problema atual é a Dilma né? O anterior era o FHC, e antes dele era o Itamar e lááá mais pra trás foi o Deodoro da Fonseca né? Enfim, brasileiros reclamam de qualquer presidente que exista, qualquer deputado e enfim qualquer político (aliás, uns reclamam mais de político do que de jogador de futebol e acham que ta tudo certo...), mas uma grande parte adora a cerveja geladinha na época da eleição, né não? E, inclusive, depois de uns copos, um percentual destes fala mal dos que vendem o voto por próteses dentárias e afins...
E aí agora me lembrei de uma coisa (pausa pra procurar no Google).
Ganhei da minha amiga Sharon, um imã que coloquei solitário na geladeira... Ramones, muito legal... Aí, passeando na galeria do rock outro dia, comprei uns amiguinhos imãs pra que fizessem companhia ao meu adorado imã ex-solitário. Um deles do Che Guevara. Coincidentemente, quando comprei, assim como quando cheguei em casa e coloquei na geladeira e também quando minha vizinha levantou a questão, eu simplesmente não lembro o que esse homem fez. Eu estudei sobre ele, eu tenho uma imagem da reputação dele formada na minha mente, mas realmente não sabia falar sobre ele e sobre o que ele significa pra mim. Agora li: “Para muitos dos seus partidários, representa a rebeldia, a luta contra a injustiça social e o espírito incorruptível. Em contrapartida, muitos dos seus detratores o consideram como um criminoso, responsável por assassinatos em massa, e acusam-no de má gestão como ministro da Indústria”. Deixei em negrito o que estava no meu sub-consciente e o motivo de eu simpatizar com “esse cara”. Mas é como eu disse antes... Se eu não vou pesquisar sobre ele, simplesmente me achei meio besta de ter comprado uma coisa dele...
Faz pensar que, já que não lembro direito quem ele foi, então se eu não lembrar direito quem foi Hitler e achar um imã bonitinho eu vou comprar e exibir orgulhosa na minha casa? Complicado! Só me defendo dizendo que eu posso não conseguir argumentar, pois o que fica latente na minha memória são as coisas que eu utilizo com uma frequencia razoável. Mas o que a “coisa” significa pra mim, bom ou ruim, feio ou bonito, está sempre latente. E é por isso que eu não compraria um imã do Hitler e sim um do Che. O Maluf é um  outro exemplo... Eu sei o que ele representa pra mim, mas não lembro de todas as coisas que li, ouvi e vi pra chegar ao resultado final.
E é justamente por isso que eu não me meto a falar de assuntos que não tenho o debate pronto na ponta da língua. E, definitivamente, política, geografia e história são assuntos que eu fujo o máximo que minhas pernas alcançam (no caso, minha habilidade em ficar quieta quando quero e também de mudar de assunto...).
Eeeentão, entenderam onde eu quero chegar???
Neste caso estão implicando com o Lula... Mas será que realmente as pessoas dão importância pra isso? Será que a maioria não é assim que nem eu?
Não tenho a menor vergonha de dizer que, como não assisto TV, não leio jornal nem revista e nem nada disso, simplesmente não sei exatamente o que o presidente faz ou deixa de fazer...
A gente elegeu ele, a gente sabe que eles todos ganham super bem... Provavelmente se ele não for de avião lá não sei aonde e fosse sim de ônibus (como o pessoal aí quer que aconteça), a gente reclamaria que ele nunca chega na hora certa aos compromissos... E, sem querer ser repetitiva mas já sendo, não vejo o pessoal reclamando de jogador comprar ferrari...
Enfim, depois desse texto, de colocar a mão na consciência e ler tudo o que eu já postei sobre hipocrisia, qual é mesmo o problema de uma pessoa acometida de câncer (que tem condições pra se tratar particularmente) se tratar particularmente?
Credo! Eu não consigo ver a ligação.
Só consigo entender que o pessoal implica com o Lula, uns nem sabem direito por que, e acharam super engraçadinho troçar da doença dele... Se esse político doente fosse uma pessoa querida (conhecida, parente, amigo, etc), DU-VI-DE-O-DÓ que, ao invés de fazer campanha pra ajudar a pagar as despesas hospitalares e de doação de sangue, fariam campanha pra se tratar onde quer que seja... Seja pelo SUS, seja no hospital-x. Aliás, a maioria também nem sabe se o SUS afinal é ruim ou não... Nunca usou, só leu a Veja e assistiu o jornal da manhã na Globo (que, coincidentemente, não gostam “muito” do PT (aliás, eu me divertiria vendo o Serra se filiar ao PT... Provavelmente começaria fazer menos cara de nojo ao ler as capas da revista))...
Não é por nada, mas se o Neymar (pra alguém aí é mistério meus sentimentos em relação ao Neymar????????) aparecesse com câncer, tenho minhas dúvidas se não fariam campanha pra oração ou sei lá o que...
Bom... Acabei... Isso cansa... Acho que passei a mensagem...
Só pra esclarecer uns pontos:
1 – Eu torço sim pro Grêmio, mas acompanho tanto que nem sei quando foi que jogou a última vez, e nem sei se está tendo algum campeonato por aí;
2 – Não interessa o partido do político em questão, o ponto é que a maioria nem pensou muito no caso, é só implicância mesmo... Na época do FHC teria a mesma implicância, com a Dilma existe implicância também, e isso aparentemente será eterno... Os que pensaram bem no assunto e mesmo assim resolveram fazer parte da campanha, tudo bem... Não tenho nada contra, podem fazer campanha pra que e pelo que quiserem... Só espero não fazerem nada do estilo se por azar o alvo for euzinha aqui;
3 – Não quis dizer que as pessoas que curtem futebol não possam ficar indignadas com a saúde ou que fiquem impossibilitadas de achar que os políticos deveriam ter o mesmo tratamento de pessoas mais simples... Só as excluí da minha análise;
4 – Sim, está certo quem percebeu que fica bem claro em meus comentários que eu tenho sérias dificuldades em entender causas das quais não tenho conhecimento ou concordância... Simplesmente se pra mim a saúde pública é boa, eu não vou ficar reclamando... Se o transporte público não me irrita como aos outros, continuarei usando quietinha... O trânsito é um saco? Então eu vou a pé que o sufoco é menor... Ahhh, estão fazendo campanha pra comprar brinquedinhos pras criancinhas? Podem fazer, mas de mim não sai um real pra isso... Na minha época a gente inventava nossos brinquedos, aprendíamos a montar nossas pipas, e o nosso desejo no natal era ganhar CHOCOLATEEE e tomar refrigerante. Sinceramente nunca me deu vontade de ganhar material escolar (credo, isso REALMENTE nunca me passou pela cabeça na infância), Ipod, notebook, celular com bluetooth e afins... Posso doar comida, roupas, calçados e afins (aliás, faço isso com frequência), mas doar brinquedo não rola... Afinal eu lembro da gente sofrendo pra montar uma bola de futebol com os “artigos” disponíveis, então por que mesmo que hoje em dia as crianças não podem catar um monte de papel e dar um jeito de brincar com isso?
Buenas, posso ter um semi-coração-de-pedra, mas acredito que isso não interferiu na minha analisesinha (que no Word deu 6 páginas e ganhou até daquela do jornal)...
Espero não ter criado mais inimigos com essa publicação. Quero mesmo é que vocês pensem se está certo ser radical sempre e se todas as “piadas providas de altíssimo índice de humor negro” realmente são compartilháveis. E depois, se mesmo assim ainda quiserem me espancar, mandem bala que já estou de colete aqui, mas já vou avisando que tenho dificuldade em lidar com reclamações.

6 comentários:

  1. fora do alvo, às vezes é engraçado mais pela criatividade do povo em conseguir zuar tudo, do que pelo que se trata em si, nada escapa, qualquer cousa em qualquer lugar, haverá alguem disponível para criar algo do gênero, para todo sempre...nem sempre quem compartilha esta de acordo com a campanha, mas somente acha engraçado.

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  2. Sim, eu percebo isso também... Aliás, mais do que perceber, é só ver umas publicações minhas sobre o Corinthians, que mal sei por que mesmo que implicam tanto com esse time (eu implico com todos... enfim...)
    Mas me chamou a atenção esse caso em específico, porque brincar com times e outras besteirinhas assim a gente tá acostumado mesmo, é uma "deficiência generalizada", mas brincar com doença é um tico mais grave e sem noção...

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  3. muito comprido, não li hahiahihihahi

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  4. eu li inteiro!

    gostaria de lembrar que "em toda brincadeira há um quê de verdade", ou seja, cuidado com as brincadeiras por elas te revelam!!

    outra coisa, eu tb acho que o Lula devia ir no SUS, afinal ele teve 8 anos para deixar o SUS muito bom, pois ele tinha esta responsabilidade de cuidar bem de todas as pessoas brasileiras que (infelizmente) tem câncer, já que ele teve esta oportunidade então ele deveria colher o fruto do trabalho dele, nada mais justo!

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  5. Realmente, não esperei jamais ouvir (ler) de um filho meu o comentário que o Juliano fez. Estamos de mal para sempre.
    E você realmente acha que se o Lula fosse ao SUS teria de esperar na fila?
    Afinal, ele cuidou muito mais dos pobres e miseráveis do que qualquer presidente que esse país já teve.
    Eu já tive suspeita de câncer, como sabem, e, apesar de muitos alunos me considerarem uma bruxa, nenhum deles desejou que eu morresse!
    Estas análises são muito sérias, e a campanha Lula/SUS é mesmo desumana, pois não se brinca com assunto sério.
    O Lula não deixou o Brasil perfeito, é claro, mas milhares de brasileiros tem comida na mesa graças aos programas que ele criou e, para estes, o Lula é quase santo.
    Precisamos ver sempre os dois lados das coisas!
    Ana: parabéns pela análise (meio pesada, mas correta).
    Mami

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  6. Bom, vamos lá:
    1 - mãe, obrigada! Eu adoro quando você aprova qqer coisa que eu faça!!!
    2 - Juliano, eu entendo o que vc quis dizer... Me parece que é o pensamento que vem primeiro na nossa mente... mas,
    3 - Concordo com a mãe... Inclusive, muitas pessoas criticam o fato "do Lula" dar comida aos "pobres", só que parece que não percebem que se fosse qqer outro (vamos falar sério, qqer tucano) ele também faria a mesma coisa! As mesmas pessoas que reclamam de dar bolsa família (e o escambal), são as que criticariam caso o governo não sustentasse os com menos poder aquisitivo...
    Paciência, assim é uma droga, mas ou a gente se mexe (no sentido de fazer REALMENTE alguma coisa pra mudar, o que 1)duvido que alguém se mexa mesmo e 2)duvido que adiantaria alguma coisa) ou então se controla... Que nem falei: brincar com time de futebol é "compreensivo", mas com o câncer do cara que, bem ou mal, querendo ou não, gostando ou não, concordando ou não (etc) foi eleito duas vezes seguidas, não é coisa que se faça........

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