Segue o meu balanço

Eu sou copiona e invejosa, mas pelo menos eu admito, certo?
Lendo o blog da Taiza e da Natalia, percebi que elas fizeram um balanço do ano que passou. Eu estou meio atrasada, mas ainda tenho tempo pra fazer o meu balanço, correto? Se estiver incorreto, paciência... Eu já tinha tido vontade lendo o da Taiza, mas agora eu posso ser copiona de DUAS pessoas, e não só uma, rsrsrs.

Meu ano passado começou da melhor forma possível: férias! Eu estava em férias, fazendo regime com toda minha força (menos um pouco).

Fiz novas (velhas, mas que não tinha muito contato) amizades, passei de maneira excelente a virada de ano e chorei na hora de voltar a trabalhar.

Passei vários meses me cuidando no ano passado. Emagreci muito. Fui exemplo para muitas pessoas. "Meti fogo" no meu blog. Zerei aquele mundaréu de acnes que atacaram minha face. Fui morar sozinha. Deixei de ser sedentária. Melhorei minha alimentação. Quase consegui tomar diariamente 2 litros de água (alguns dias mais e outros menos); Dei um UP no meu intestino (trabalho incompleto, rsrsrs). Li. Renovei meu roupeiro doando muuuuuitas roupas, calçados, bolsas e cintos e comprando novos. Consegui manter as contas em dia (a lipo não conta, pois foi esse ano hein?!). Fiz amizades importantíssimas lá em São Paulo. Mas o que eu coloco como item número 1 na lista (ou pelo menos estou achando isso exatamente agora) foi eu ter me mudado por dentro.
Eu sempre fui (e isso é coisa de gente daqui do sul - sem generalizações) muito grossa e estúpida, coisa que esse ano eu consegui mudar muito! Claro que a acidez se mantém presente e volta e meia sai uma chibatada aqui e ali, mas não sou mais como era (nem a sombra!).
Teve uma vez que eu estava explicando pra minha amiga Carol a diferença entre elas e nós (do sul): lá elas se cumprimentam com "oiii amigaaa, como você está boniiita!", o que pra mim é o CÚMULO da falsidade! Mas pra elas isso é totalmente normal, e é assim que elas fazem... Mas pra mim é muito mais natural e carinhoso dar um tapa na bunda de uma amiga minha e perguntar "e aííí sua vaca! Como que tá muié?!"... Simples assim. Eu me sinto muito mais amiga chamando minhas amigas de bruxas ou vacas do que falando "oi amiga", mas elas chamam as amigas de amigas, e se elas acham que a menina está mais bonita é assim que elas falam... Não é falso, pra elas é natural, assim como pra mim é natural a ofensa, que na verdade não é uma ofensa... É assim que o mundo gira. Mas agora eu consigo controlar esse meu lado cavalístico pra usar só com as amigas mais chegadas. As novas amizades paulistas estão recebendo o novo tratamento mais aveludado. Claro que eu ainda não me sinto confortável ao usar o "ai amiga", mas também não preciso ser chucra e isso já está concretizado no meu jeito de ser, bom né?!

Mas o que eu realmente fiquei "ferflexa" foi ter começado namorar.
Ano passado eu fiquei bastante tempo sozinha. Cheguei a cogitar o assexualismo (se é que existe esse termo), mas acabei conhecendo uma pessoa super legal e estou com ela. É bem recente ainda, mas estou muito feliz e confiante de que vai durar.

Se eu digo que comecei namorar porque emagreci? Não sei, mas que é bastante coincidência é... Entretanto ele já viu minhas fotos do orkut então deve saber com quem se meteu e que, se eventualmente eu coloque a jaca na cabeça e engorde horrores, ele vai ter que lidar com isso.
Mas não quero pensar nisso. Acho que ele gostou de mim, afinal eu sou linda, inteligente, simpática e modesta. Eeeentretanto eu creio que ter emagrecido influenciou sim, mas pelo fato de EU ter mudado depois que emagreci. Confiança, sensualidade e essas coisas, vocês devem me entender bem.

Enfim, o que eu acho que faltou? Sinceramente, acho que foi tudo muito bom e não sei se poderia ter sido diferente.
Poderia, quem sabe, ter me esforçado mais no regime, ter lido mais, ter feito mais exercícios, ter deixado mais roupas nas lojas e pagado mais parcelas do meu carro. Ah, tanta coisa né? Deixa como está, ficar pensando em como poderia ter sido dá uma sensação de impotência. Eu gosto de deixar as coisas rolar. Deu? Deu. Não deu? Não deu e ponto final. A gente pensa nas coisas quando elas estão acontecendo. Se decidi comprar roupas ao invés de pagar o carro, ou se decidi ficar na internet ao inves de ler, então é porque isso estava me fazendo mais feliz naquele momento do que a outra coisa teria feito. Então se já era, não adianta chorar pelo leite derramado, e viva aos ditados populares.