quarta-feira, 13 de julho de 2011

Minha "casinha"

Várias pessoas já me perguntaram como eu estou de casa nova, e isso me inspirou profundamente (ohh) a escrever mais um post...

Bom, ainda não sai de noite, então não posso dizer se tem muito maconheiro e estuprador pelas redondezas... Mas acredito que não tenha muito ladrão de carros, porque os vizinhos deixam os carros na rua de boa...

Lá na casa dos amores da minha vida, ou meus pais, como queiram, tem um vizinho na frente que não trabalha (ele tem lá os seus motivos, é aposentado, se não me engano) e fica de vigia... Ele sempre está lá, e dá até uma sensação de conforto ao saber que uma pessoa que não quer te fazer mal está vigiando sua casa... Se é isso que meu pai e mãe pensam (tendo um carinha lá olhando pra casa deles todo santo dia) já não sei...
Mas eu falei desse vizinho só pra dizer que lá na minha rua também tem um pessoal mais idoso/aposentado/desempregado (ou seja lá o que for) que fica sempre por lá bisbilhotando a vida cuidando da vida casa dos outros.
Lá no meu cafofinho (carinhoso né?!) não tem garagem, então, no dia em que eu fui olhar pela primeira vez, pedi pra uma vizinha se tinha alguma garagem por lá que eu poderia alugar em plano mensal. Ela disse que a garagem dela poderia ser alugada (hehehe). Essa minha vizinha, na qual confiei pra deixar o carrão, digo, carro lá, não trabalha e fica o dia inteiro por lá...
Num dos primeiros dias que eu estava por lá ela já disse que se eu não tivesse nada pra comer era pra ir almoçar na casa dela... E um outro dia eu falei que tinha ido comprar a janta e ela disse que capaz, venha jantar aqui em casa, eu janto sozinha e sempre faço comida de noite. Mas mesmo parecendo que ela não estava mal intencionada, resolvi não ir, até porque não desejo ter tanta “intimidade” com ela... e também não quero ficar dando papo furado pra ela, senão um dia posso chegar da balada e ela vai querer ir “prozear” comigo, coisa que eu não vou gostar... E também não gosto de ter que conversar toda vez que vou pegar o carro... Resumindo, melhor conversar o mínimo possível, pra que ela não pense que eu também sou carente e queira ficar batendo conversa fiada demais.
Atravessando a rua chega na minha casa. O muro da frente não é pintado, só tem uma placa de aluga-se (que eu ainda não tirei) e o número da casa (e também a garagem pro carro do filho do dono). O filho do dono mora no andar de cima, sobe por uma escada que dá na garagem e não tem acesso pelo mesmo portãozinho que as outras casas. Girando a chave (da porta da frente) você entra em um corredor (de concreto... não tem azulejo nem nada). A primeira entradinha é pra casa da Dona Antonia, uma senhora que fica o dia inteiro em casa e é baba da Eduarda, a filha da mulher (divorciada) que mora na segunda entradinha... Passando pela segunda entradinha, você dá de cara com a escada que sobe pro “apartamento” do dono (que fica lá eventualmente, quando vem pra “cidade”), e virando à esquerda você dá de cara com a minha porta!
Eu costumo sempre chegar em casa, jantar qualquer coisa, coloco o pijama, passo o ácido para as acnes (adolescência é foda né) e vou ler. Leio até que dê a hora de dormir (uma vez era 9 da noite, agora já passei pras 10, porque o vício é forte e dá pra ler um ou dois capítulos a mais nessa hora extra). No primeiro final de semana que eu dormi na casa nova (o domingo, em especial), eu me incomodei muitíssimo com a vizinha (a divorciada, é Erlane o nome dela, ou algo assim) porque ela fala muito alto, e ainda, pra piorar, as vezes a filha dela começa chorar (tem uns quatro anos). Nos outros dias eu fui percebendo que a vizinha vai dormir cedo, então eu tenho só que esperar ela calar a boca e ir dormir, que aí quando eu quiser dormir é só sossego...
Tem também uns cachorros lá pela rua... as vezes eles estão soltos do lado de fora dos portões, e eu passo sempre com medo que comecem correr atrás de mim ou acoar quando eu passo. Vários de vocês já devem ter me ouvido falar de quanto eu odeio os cachorros que latem (e os gatos que miam)... Bom, esses cachorrinhos adoráveis também latem quando eu estou querendo dormir, o que me faz bolar vários planos de comprar veneno e colocar num pedaço de carne pra que eles vão acoar lá no inferno céu dos bichinhos. Mas claro que eu não vou comprar veneno nenhum, e que a minha raiva some assim que eles ficam quietinhos (mas que eu preferia que eles não acoassem nunca mais).
Aiii, eu sei que alguns de vocês amam os bichinhos e que tem a maior raiva da minha pessoa quando eu falo de matar eles e etc, mas assim como eu simplesmente não compreendo como vocês gostam desses bichos malditos que ficam acoando quando a gente tem que dormir e trabalhar no dia seguinte (porém respeito vocês e não fico ofendendo-os) vocês tem que continuar sem me compreender porém sem me xingar...
Bom, fugi um pouco do assunto...
Continuando: Mas, se não tivessem os cachorros e a vizinha faladora e a filha chorona dela, seria o paraíso!
Não achei muito frio (mas talvez no verão seja muito quente), e ainda a vizinha (a Dona Antonia) me deu o almoço de sábado!
Ela foi la em casa falar comigo e perguntou se eu já tinha feito o almoço (já que eu tinha dito que o fogão não tinha vindo com a mangueira e que então eu teria que ir comprar), e quando eu disse que não tinha feito ainda, ela perguntou se eu queria comer da comida dela, mas eu disse que não, que dali a pouco começaria a cozinhar e que não era pra ela se preocupar... aí ela ficou la enrolando mais um pouco e perguntou se eu tinha certeza que não queria a comida dela... aí eu, como não estava afim de cozinhar mesmo, falei que tudo bem então. Ai ela levou um prato lá pra mim e eu comi. Que querida né?

Ah sim, e eu também não achei tão horrível assim atravessar a tal da ponte de Carapicuíba...
Ela é muito estreitinha mesmo, já que se tiver um indo e um vindo os dois tem que se espremer pra conseguirem passar.. mas não vi bandidagem por ali, o que considero ser (talvez) por causa dos horários que eu passo, que são um horário de intenso transito de trabalhadores indo para o trabalho ou voltando para casa. E também tem bastante policiamento por ali, pois a guarda de Barueri coloca os carros ali perto. A única coisa que mais irrita é que, na calçada (depois que você passou a ponte, ou antes de você passar...)tem lugar só pra duas pessoas e, claro, que sempre tem duas lesmas andando na sua frente... só que essas lesmas são um pouco mais idiotas do que as lesmas de Alphaville acho, porque quando eu grudo nelas elas continuam ali e não saem da frente... aí eu desisto e diminuo o passo... (outro dia eu pisei tres vezes no calcanhar de uma moça e aí ela resolveu me dar um lado pra passar, hahahahahaahah como eu sou malvada!)

Bom, é isso! Agora que vocês sabem que é seguro podem parar de falar “se cuida moça”, porque eu sou bem grandinha e, se ainda não sei me cuidar, não será com avisos que nem esses que eu vou aprender :D (sim, eu sei que fui mal educada e eu também sei que vocês se preocupam comigo (ou então só falam pela educação e tal), mas depois que umas 15 pessoas falam “se cuida moça” enche as paciências...)

2 comentários:

  1. Você já tem internet em casa?
    Ou vai me dizer que fica escrevendo tudo isso no trabalho!?!?
    Se cuida, moça!
    Mami

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  2. kkkkkk não tenho internet em casa... mas também não vou dizer que fico escrevendo tudo isso no trabalho...

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